Como se tem visto o jornalismo de investigação está de volta. Ainda bem. Um exemplo de jornalismo de investigação genuíno era o praticado por Aurélio Cunha, no JN. Depois apareceu o jornalismo de investigação eminentemente politico, à americana. Fez escola com o Independente. Está de volta. Ainda bem, se vier por bem. Será, certamente, um instrumento importante no combate pela cidadania e pela moralização da vida pública.
Hoje assisti a uma outra espécie de jornalismo de investigação. Foi na RTP.
Jornalista: Em que é que pensou quando o convidaram para vir a Portugal?
Entrevistado: Em nada de especial. Sou convidado para ir a muito lado.
Jornalista: Já tinha ouvido falar de Portugal nos EUA?
Entrevistado: Já.
Jornalista: E o que é que espera encontrar por cá?
…O entrevistado riu e disse qualquer coisa de imperceptível. Talvez tivesse ficado confundido com as questões e ficasse a pensar: mas a que parvónia vim eu parar?
Exemplo 2:
Jornalista: Em que é que pensou quando o convidaram para vir a Portugal?
Entrevistado: Em nada de especial. Sou convidado para ir a muito lado.
Jornalista: Já tinha ouvido falar de Portugal nos EUA?
Entrevistado: Já.
Jornalista: E o que é que espera encontrar por cá?
…O entrevistado riu e disse qualquer coisa de imperceptível. Talvez tivesse ficado confundido com as questões e ficasse a pensar: mas a que parvónia vim eu parar?
Exemplo 2:
Há pouco, na RTP, Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se preocupado com as últimas notícias sobre o ex-ministro Telmo Correia e que também envolverão, segundo o professor, Paulo Portas. O que é que preocupa MRS? É que, disse, se for verdade a história das centenas de despachos exarados na noite anterior à saída do Governo e a entrega à Estoril Sol da propriedade do edifício do Casino de Lisboa, o centro direita (suponho que se referia ao PSD e CDS) ficam seriamente afectados e com a vida complicada para regressar ao poder.
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