Segundo a comissão europeia os produtos alimentares, na Europa, irão sofrer um aumento, este ano, de cerca de 40%. A especulação, afirmam os especialistas comunitários, será responsável em mais de 30% por este aumento.
A repentina crise no mercado dos produtos alimentares só poderia estar associada à crise financeira provocada pelo “subprime” americano e que se repercutiu globalmente. Ou seja, a crise é provocada pelos grandes especuladores que procuram compensar as perdas no mercado das acções e na queda do dólar, deslocando os seus negócios para a bolsa das matérias-primas, onde se transaccionam os produtos alimentares.
A questão que se pode colocar é a da saber qual o papel dos Governos nesta história toda. Até pode parecer que se revelam incapazes de actuar perante a força do mercado. Contudo, o que se passa é que estão a criar as condições para que se obtenha m novo equilíbrio, que o sistema se auto-regule. Os governos procurarão minimizar os estragos, conter os famintos (distribuindo pratos de arroz, alguns subsídios e porrada se for preciso) de modo a que a espiral civilizacional se eleve e passe a um novo estádio, mantendo os genes vitais.
Anote-se que nestas coisas da especulação Portugal revela grande competência. Só dois exemplos:
Primeiro, o preço do pão. Segundo os jornais o preço do trigo subiu 10% nos últimos três meses. Contudo, em Portugal o preço do pão terá subido 50% no mesmo período, pelo efeito conjugado do aumento de preço/unidade e da diminuição do peso/unidade.
Segundo exemplo, o preço dos combustíveis. Ainda segundo a comunicação social, apesar do aumento do preço do petróleo no mercado internacional, o aumento de peço praticado pelas empresas petrolíferas que actuam em Portugal é bem superior ao aumento registado pelas empresas congéneres que abastecem outros países europeus.
E o Governo que faz perante estes aumentos especulativos? Pelo menos uma coisa sei que faz, arrecada os impostos, cujo montante cresce proporcionalmente ao aumento dos preços, mesmo que provocados por agentes especuladores.
Conclusão (um tanto ou quanto enviesada): Do ponto de vista fiscal, os Governos são os segundos grandes ganhadores com os movimentos especulativos. Portanto, como é aos Governos que compete cuidar do interesse colectivo, até se poderá concluir pela bondade da especulação…
A repentina crise no mercado dos produtos alimentares só poderia estar associada à crise financeira provocada pelo “subprime” americano e que se repercutiu globalmente. Ou seja, a crise é provocada pelos grandes especuladores que procuram compensar as perdas no mercado das acções e na queda do dólar, deslocando os seus negócios para a bolsa das matérias-primas, onde se transaccionam os produtos alimentares.
A questão que se pode colocar é a da saber qual o papel dos Governos nesta história toda. Até pode parecer que se revelam incapazes de actuar perante a força do mercado. Contudo, o que se passa é que estão a criar as condições para que se obtenha m novo equilíbrio, que o sistema se auto-regule. Os governos procurarão minimizar os estragos, conter os famintos (distribuindo pratos de arroz, alguns subsídios e porrada se for preciso) de modo a que a espiral civilizacional se eleve e passe a um novo estádio, mantendo os genes vitais.
Anote-se que nestas coisas da especulação Portugal revela grande competência. Só dois exemplos:
Primeiro, o preço do pão. Segundo os jornais o preço do trigo subiu 10% nos últimos três meses. Contudo, em Portugal o preço do pão terá subido 50% no mesmo período, pelo efeito conjugado do aumento de preço/unidade e da diminuição do peso/unidade.
Segundo exemplo, o preço dos combustíveis. Ainda segundo a comunicação social, apesar do aumento do preço do petróleo no mercado internacional, o aumento de peço praticado pelas empresas petrolíferas que actuam em Portugal é bem superior ao aumento registado pelas empresas congéneres que abastecem outros países europeus.
E o Governo que faz perante estes aumentos especulativos? Pelo menos uma coisa sei que faz, arrecada os impostos, cujo montante cresce proporcionalmente ao aumento dos preços, mesmo que provocados por agentes especuladores.
Conclusão (um tanto ou quanto enviesada): Do ponto de vista fiscal, os Governos são os segundos grandes ganhadores com os movimentos especulativos. Portanto, como é aos Governos que compete cuidar do interesse colectivo, até se poderá concluir pela bondade da especulação…
1 comentário:
ainda hoje, sexta-feira, a tv fazia-se eco do pedido dos revendedores de combustíveis para se baixar o preço do litro de gazolina e gazóleo 22 cêntimos em média...
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