Impenitente, impertinente mas contente
O escriba anda fugido em parte incerta. Ou, melhor dizendo, em parte mais que certa, certíssima. Na Póvoa do Varzim em alegre conversata com outros leitores, autores, livreiros, editores e muito povo, como se dizia no antigamente.
É a festa dos livros: a 10ª edição de Correntes d'Escrita, que este ano e pelo facto de ser um número redondo dá origem a uma alegre confusão de autores, muitos, mais que muitos, autores e mesas redondas que não acabam. Tudo devido ao trabalho da Manuela Ribeiro e do Francisco Guedes (e de mais muita e boa gente) sem falar do apoio da Câmara Municipal da Póvoa (honra lhe seja!) e de várias entidades culturais e turísitcas da terra. Ora aqui está uma grande lição para o amorfo e tristonho poder autárquico de muita terra que poderia e deveria pegar em reptos semelhantes.
Hoje, e daí a fotografia do malogrado Eduardo Guerra Carneiro, homenageiam-se alguns mortos recentes que em seu tempo aqui estiveram com a sua alegria, a sua escrita e sua contribuição cidadã. Escolhi ilustrar este telegrama com um amigo desde os principios de 60 em Coimbra por razões muito minhas mas públicas: ECG foi um excelente poeta, um jornalista generoso e um cronista ímpar. Mereceria uma reedição da sua obra que anda por aí quase esgotada.
Será o Vítor Quelhas quem o relembrará. Relembrados serão também o Eduardo Prado Coelho (por Francisco Belard) e o Ramiro Fonte (pelo infatigável e sempre risonho Vergílio Alberto Vieira). Ora aqui está um pequeno sinal de que a tribu literária não esquece os seus. Esperemos que a este gesto se sigam outros. Pelo menos uma antologia do Ramiro poeta de reconhecida qualidade, amigo de Portugal e dos nossos escritores que ele procurava por alfarrabistas e a qualquer preço. Poucas vezes ouvi alguém falar tão certeiramente de Raul Brandão...
A Póvoa foi uma festa. É uma festa e pelos vistos aquilo está para durar. Acaba hoje esta maratona de seis dias e, para os amadores de livros, resta esperar por Matosinhos, lá para fins de Abril. Ou, para os felizardos que vivem no Algarve (Algarve e não aquela bambochata inglesada All qualquer coisa), ir de longada até ao Pátio das Letras livraria animada pela almirante Kamikazi (que era muito ká de kaza...ou kasi....). onde há livros, curiosidade, generosidade e um bar para descansar das agruras da leitura.
É a festa dos livros: a 10ª edição de Correntes d'Escrita, que este ano e pelo facto de ser um número redondo dá origem a uma alegre confusão de autores, muitos, mais que muitos, autores e mesas redondas que não acabam. Tudo devido ao trabalho da Manuela Ribeiro e do Francisco Guedes (e de mais muita e boa gente) sem falar do apoio da Câmara Municipal da Póvoa (honra lhe seja!) e de várias entidades culturais e turísitcas da terra. Ora aqui está uma grande lição para o amorfo e tristonho poder autárquico de muita terra que poderia e deveria pegar em reptos semelhantes.
Hoje, e daí a fotografia do malogrado Eduardo Guerra Carneiro, homenageiam-se alguns mortos recentes que em seu tempo aqui estiveram com a sua alegria, a sua escrita e sua contribuição cidadã. Escolhi ilustrar este telegrama com um amigo desde os principios de 60 em Coimbra por razões muito minhas mas públicas: ECG foi um excelente poeta, um jornalista generoso e um cronista ímpar. Mereceria uma reedição da sua obra que anda por aí quase esgotada.
Será o Vítor Quelhas quem o relembrará. Relembrados serão também o Eduardo Prado Coelho (por Francisco Belard) e o Ramiro Fonte (pelo infatigável e sempre risonho Vergílio Alberto Vieira). Ora aqui está um pequeno sinal de que a tribu literária não esquece os seus. Esperemos que a este gesto se sigam outros. Pelo menos uma antologia do Ramiro poeta de reconhecida qualidade, amigo de Portugal e dos nossos escritores que ele procurava por alfarrabistas e a qualquer preço. Poucas vezes ouvi alguém falar tão certeiramente de Raul Brandão...
A Póvoa foi uma festa. É uma festa e pelos vistos aquilo está para durar. Acaba hoje esta maratona de seis dias e, para os amadores de livros, resta esperar por Matosinhos, lá para fins de Abril. Ou, para os felizardos que vivem no Algarve (Algarve e não aquela bambochata inglesada All qualquer coisa), ir de longada até ao Pátio das Letras livraria animada pela almirante Kamikazi (que era muito ká de kaza...ou kasi....). onde há livros, curiosidade, generosidade e um bar para descansar das agruras da leitura.
2 comentários:
Já o tinha imaginado pela Póvoa, assim que li as notícias sobre mais uma edição de Correntes d'Escrita.
Caro MCR, escritores, leitores, livros, ingredientes para devastarem qualqer crise. Ainda por cima na Póvoa, onde escrita se pode complementar com um bom peixe. Perfeito. No sobe e desce do Público é dado relevo ao Presidente da Câmara da Póvoa pelos 10 anos de Correntes d’Escrita, a mostrar que a cultura também promove as cidades.
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