19 maio 2004

Emigrantes

Pelo seu interesse, transcreve-se um texto de J. Rato, extraído dos extintos Cordoeiros e aí "posto" em 12-5-2004:

Não sei se repararam, mas dá que pensar.
No passado dia 13 de Abril, lá vinha no Diário da República, n.º 87, I Série – B, pp. 2248, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 51/2004, que fixou em 8 500 o número de emigrantes trabalhadores não comunitários, distribuídos por quatro profissões, a admitir em 2004 neste rectângulo à beira mar plantado.
A quanto obrigas tu, “Europa Fortaleza”, agora a 25 vozes, mesmo num país historicamente emigrante e que ainda hoje encontra noutros países e continentes refúgio para uma parte significativa da sua população.
E o que será dos que cá chegarem e permanecerem ilegalmente?
Será que o Ministério Público nos Tribunais do Trabalho, quando lá forem pedir-lhe o patrocínio ou forem vítimas de acidentes de trabalho, os vai MANDAR PRENDER ou ASSUME A DEFESA DOS RESPECTIVOS INTERESSES?


J. Rato

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