Yesterday
All my troubles seemed so far away
Now it seems as thought they´re here to stay
Oh I believe in yesterday
Suddenly, I´m not half the man I use to be
There´s a shadow hanging over me
Oh yesterday came suddenly
Why she had to go, I don´t know
She wouldn´t say, she wouldn't say
I said something wrong now I long for yesterday
Yesterday...
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh I believe in yesterday
Why she had to go I don't Know
She wouldn't say
I said something wrong
Now I long for yesterday
Yesterday...
Love was such an easy game to play
Now I need a place to hide away
Oh I believe in yesterday
I believe in yester...day
Was so far away
Oh yesterday was so far away
And I know I can't turn back
'Cause yesterday's gone'
29 maio 2004
YESTERDAY...
Marcadores: artes/cultura, memória, Primo de Amarante (compadre Esteves-JBM)
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16 comentários:
Não há música, não há sonhos como antigamente.
Não sei colocar a música no blog,
em silêncio yesterday devolve-me uma imensa saudade,
de quem partiu sem dizer adeus,
yesterday como se fosse hoje,
nessa praia de sonhos
desapareceramos pássaros,
o regresso tem amargura dum infiel
Love (not) was such an easy game to play.
uma balada para a memória.
José Tolentino de Mendonça diz:
Da verdade do amor
Da verdade do amor se meditam
relatos de viagens confissões
e sempre excede a vida
esse segredo que tanto desdém
guarda sem ser dito
pouco importa em quantas derrotas
te lançou
as dores os naufrágios escondidos
com eles aprendeste a navegação
dos oceanos gelados
não se deve explicar demasiado cedo
atrás das coisas
o seu brilho cresce
sem rumor
("Baldios" - Assírio & Alvim)
Não voas: para quê
as asas.
Não vês: para quê
os olhos.
O coração para quê
se em nada do que é humano
te comprazes?
Y.K.Centeno, "Canções do rio profundo" Ed.Asa
Para quê? E no entanto, há olhos, asas e coração. Suponho que as razões para não se comprazer com eles, devem ser importantes.
Penso que a interpretação do texto é outra. Se a eugénia interpretar da seguinte forma - "embora" tenhas asas, olhos e coração não te comprazes com o que é humano - talvez já compreenda as razões bem (des)humanas.
As razões podem ser,p ex., do individualismo.
A paixão (a procura de um sentido para uma relção, a memória do que foi excelente)faz-nos comprazer com os olhos, as asas e o coração.E sobretudo com as asas que o coração tem!
Sr. Esteves,
Penso que interpretamos igualmente. Quando eu referi que "no entanto há olhos, coração..." era a referência que equivale ao seu "embora" .Há e se não os usa. Com o entendimento de que devem haver razões importantes para tal. Seja o individualismo, seja o medo, seja o que for.
O poema interroga o sentido de viver, melhor dizendo, de não viver ( ao menos não viver humanamente). Assim o li.
Discordamos, aí sim, no conceito de paixão ( procura de um sentido, etc).Mas isso já é uma outra conversa : )
Quanto à interpretação, tem toda a razão. Eu, depois de fazer o comentário, deiconta do meu erro. Mas já fui tarde.
Sra eugénia (que tratamento ainda mais esquisito que o do "sr. esteves"!), a paixão é, como diria Camões, "fogo que arde sem se ver". Convenhamos que nessa circunstância é preciso buscar um sentido, uma orientação. A paixão só é boa, quando dá lugar a outra.
(está bem, mas é que o seu nome inclui uma, por assim dizer, "categoria" estranha :)
Compadre,
Então quiseste ir para a outra conversa...
Aí, como eu previa, discordamos completa e frontalmente.A paixão é boa quando é paixão, não quando deixa de sê-lo .
Abraços,
Eugênia
Discordo si, eugénia. Só sabemos que é paixão, depois de sir dela. E isso é que nos faz dizer que a paixão só é boa, quando partimos para outra. o ideal de vida é , no entendenter da sabedoria de vida deste velho compadre, andar intermitentemente em paixões. faço esse esforço e não tenho dado por mal empregue o tempo. As paixões para mim são como as tempestades: só se reconhecem bem, durante a bonança
Bem, são sempre saudáveis as diferenças de opinião, eu diria.
E tenho que sorrir, porque estou falando com alguém que acaba de declarar num comentário ao poema da Adília Lopes que é casado há cerca de 30 anos, e menciona a sabedoria de andar intermitentemente em paixões.
Nada posso dizer quanto a isso, compadre, primeiro porque não sou mais casada. Segundo porque nunca fui de intermitências.
Assim, mantemos a discordância E eu o sorriso. Ah, sim, e perdoe a espetadela, não resisti.:)
Eugénia quase comadre:
As diferenças não dissolvem paixões,
o destino de um apaixonado é nunca encontrar-se
é ser indeciso numa fixação permanente:
nunca deixar por amar
mulher que seja bonita
É esperar na sacada de um mar
que o sol lhes doire as faces
a primavera floresça os seus seios.
É sofrer por não ser infinito
é ficar de olhar velado
sem ritual.
É querer sem possuir,
é amar sem ser amado
é ser a própria vitima
dos lenços que se despedem no cais.
Está bem, compadre (ou quase), não podendo contra-argumentar usou a poesia. Aceito isso. Mas mantenho o sorriso anterior.: )
Eugênia
Sorrir dá saúde e torna as pessoas mais simpáticas.
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