Uma tarde Maria Cristina
obrigou-me a comer osgas
e a repetir
com a boca cheia de osgas
as pessoas sensíveis gostam de comer osgas
mas não gostam
de ver matar osgas
por isso têm de comer
as osgas vivas
se querem fazer na vida
aquilo de que gostam
Adília Lopes
in "Quem quer casar com a poetisa?", ed. Quasi - antologia de poemas de A.L. organizada por Valter Hugo Mãe
02 junho 2004
Poema do Dia
Marcadores: kamikaze (L.P.), Poesia
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2 comentários:
Já estou casado há cerca de trinta anos. Sou um resistente, mas não um "arrependido". A poesia é também uma forma de resistir ... e é assim que a vida tem poesia.
Sempre atento, este carteiro. A fotografia do Comércio de hoje é que o trama.
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