"Aqueles que falam de revolução e de luta de classes sem se referirem explicitamente à vida quotidiana, sem compreenderem o que há de subversivo no amor e de positivo na recusa das coacções, esses têm na boca um cadáver".
Raoul Vaneigem. in: A arte de viver para a geração nova.
18 julho 2004
Invocando uma matriz
Marcadores: filosofando, Primo de Amarante (compadre Esteves-JBM)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
7 comentários:
E era para a Geração Nova, este livro? Deve ter sido uma ironia...
A invocação é de uma matriz dos "novos" que hoje são velhinhos, como eu. Hoje a geração nova é outra, é a sua. Será que a sua geração vive a vida e o mundo com uma "inocência" mais generosa que a minha!?...
Não sei da sua geração, compadre. A minha foi não apenas inocente, mas idealista e revolucionária.
Talvez até pudéssemos também dizer "amorosa".
No entanto, o tempo muda as pessoas...
A solidariedade internacional deu sempre bons frutos. Descobri que a geração da Eugénia é a minha!. Eu sempre senti que o destino tinha destas coisas!
Mas nem tudo são rosas. Ao ler o DL encontrei lá que Paulo Portas defende «novas causas para as novas gerações». Não abomino a matriz do internacionalismo situacionista de Raoul Vaneigem,mas fico mal colocado!
Enviar um comentário