18 julho 2004

Invocando uma matriz

"Aqueles que falam de revolução e de luta de classes sem se referirem explicitamente à vida quotidiana, sem compreenderem o que há de subversivo no amor e de positivo na recusa das coacções, esses têm na boca um cadáver".
 
Raoul Vaneigem. in: A arte de viver para a geração nova.

7 comentários:

Silvia Chueire disse...

E era para a Geração Nova, este livro? Deve ter sido uma ironia...

Primo de Amarante disse...

A invocação é de uma matriz dos "novos" que hoje são velhinhos, como eu. Hoje a geração nova é outra, é a sua. Será que a sua geração vive a vida e o mundo com uma "inocência" mais generosa que a minha!?...

Silvia Chueire disse...

Não sei da sua geração, compadre. A minha foi não apenas inocente, mas idealista e revolucionária.
Talvez até pudéssemos também dizer "amorosa".
No entanto, o tempo muda as pessoas...

Primo de Amarante disse...

A solidariedade internacional deu sempre bons frutos. Descobri que a geração da Eugénia é a minha!. Eu sempre senti que o destino tinha destas coisas!

Primo de Amarante disse...
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Primo de Amarante disse...
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Primo de Amarante disse...

Mas nem tudo são rosas. Ao ler o DL encontrei lá que Paulo Portas defende «novas causas para as novas gerações». Não abomino a matriz do internacionalismo situacionista de Raoul Vaneigem,mas fico mal colocado!