No dia em que reuniu, pela primeira vez, o Conselho de Ministros do novo governo, esperava-se ouvir, da boca do primeiro-ministro, algumas ideias-chave sobre a futura governação.
Puro engano.
A única aparição pública de Santana Lopes (acompanhado das camaras da Lusa) foi num cemitério, benzendo-se perante a campa de Francisco Sá Carneiro e dizendo, com um ar enigmático, que "há coincidências" pelo facto do seu governo ter iniciado funções no dia de aniversário do antigo líder do PSD.
Na verdade, para quem ainda não acreditava que o Santana estava há muito predestinado, por um qualquer poder invisível, para conduzir o País, estas "coincidências" dissipam quaisquer dúvidas...
19 julho 2004
O ELEITO
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