No meio do turbilhão político que nos assola, aos poucos convertido em verdadeiro folhetim de terceira categoria, lembrei-me, pela ausência, do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), cuja voz se apagou de há alguns tempos para cá, mais propriamente desde o denominado e aclamado congresso da justiça. É certo que uma vez por outra lá vai um seu representante à televisão e se organiza um qualquer evento regional com delegados sindicais ou se publica com atraso um Boletim Sindical.
Mas quanto às verdadeiras questões que preocupam todos os que se interessam pela justiça e pelo papel que nela deve ou não desempenhar o MP, nada de verdadeiramente empolgante, marcante ou sequer esclarecedor: nenhuma intervenção de fundo e com impacto público, externo e interno, nenhuma assembleia-geral (à excepção da relacionada com a aprovação das contas da gerência de 2003 e porque a tanto os estatutos obrigam). Nada de nada ou muito pouco de coisa nenhuma. Resta a suspeita de tanto silêncio ser estratégico e conveniente para os interesses de alguns, em claro prejuízo dos muitos que no SMMP depositam a esperança de alcançar melhor justiça.
Se bem me recordo, na campanha que levou à eleição dos actuais corpos sociais o lema era "retomar a palavra":
Será que ele foi esquecido ou abandonado?
Responda quem souber ou quiser.
Saudações sindicais do associado RUVINO
08 julho 2004
RETOMAR A PALAVRA
Marcadores: direito/justiça/judiciário
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13 comentários:
Entretanto, o presidente do SMMP anda satisfeito, porque quem não pensa não se preocupa, aliás a evolução desse sindicato é estranha de instituição que se centrava nas questões políticas em detrimento daquelas que são inerentes aos sindicatos (em particular problemas socio-profissionais) com a particularidade de se empenhar militantemente em defesa do patrão em vez dos trabalhadores (um tal rodriguinhos) passou:
1º a associação excursionista;
2º a um nada.
É caso para dizer o presidente da associação excursionista ao menos tinha um bigode patusco.
Ass.: Kase
Entretanto, o presidente do SMMP anda satisfeito, porque quem não pensa não se preocupa, aliás a evolução desse sindicato é estranha de instituição que se centrava nas questões políticas em detrimento daquelas que são inerentes aos sindicatos (em particular problemas socio-profissionais) com a particularidade de se empenhar militantemente em defesa do patrão em vez dos trabalhadores (um tal rodriguinhos) passou:
1º a associação excursionista;
2º a um nada.
É caso para dizer o presidente da associação excursionista ao menos tinha um bigode patusco.
Ass.: Kase
Entretanto, o presidente do SMMP anda satisfeito, porque quem não pensa não se preocupa, aliás a evolução desse sindicato é estranha de instituição que se centrava nas questões políticas em detrimento daquelas que são inerentes aos sindicatos (em particular problemas socio-profissionais) com a particularidade de se empenhar militantemente em defesa do patrão em vez dos trabalhadores (um tal rodriguinhos) passou:
1º a associação excursionista;
2º a um nada.
É caso para dizer o presidente da associação excursionista ao menos tinha um bigode patusco.
Ass.: Kase
refira-se que embora com erros, já merece alguma saudade o tempo da política sindical, até porque a própria falta de acção estritamente sindical se acentuou nestes últimos tempos de absoluto vazio. Acresce que o presidente até parece bom homem, mas se não tem nenhuma ideia nem capacidade para concretizar ideias de outros errou na tarefa... e prejudica os seus confrades... de qualquer forma: «não precisa de voltar zé dos bigodes».
Ass.: Kase
refira-se que embora com erros, já merece alguma saudade o tempo da política sindical, até porque a própria falta de acção estritamente sindical se acentuou nestes últimos tempos de absoluto vazio. Acresce que o presidente até parece bom homem, mas se não tem nenhuma ideia nem capacidade para concretizar ideias de outros errou na tarefa... e prejudica os seus confrades... de qualquer forma: «não precisas de voltar zé dos bigodes».
Ass.: Kase
refira-se que embora com erros, já merece alguma saudade o tempo da política sindical, até porque a própria falta de acção estritamente sindical se acentuou nestes últimos tempos de absoluto vazio. Acresce que o presidente até parece bom homem, mas se não tem nenhuma ideia nem capacidade para concretizar ideias de outros errou na tarefa... e prejudica os seus confrades... de qualquer forma: «não precisas de voltar zé dos bigodes».
Ass.: Kase
Já está na calha o regresso da "política" excursionista, no início do novo ano judicial (e a poucos meses de eleições para a direcção...)
Se houver eleições
se o PS as ganhar
se o Ferro for primeiro-ministro
se o Lacão for Ministro da justiça
se o Paulo Pedroso ...
precisa-se de presidente de "tomates".
Convém começar a ver por aí quem os tem no sítio.
E já agora mesmo que não se verifique esse cenário, continua a ser preciso alguém que tenha os ditos, seja capaz de concretizar ideias e estratégias e já agora de pensar o MP, a magistratura e o sistema de justiça ... penso que há gente, tem é de ser cativada, pois tem que superar os problemas de uma política que se prolongou para além do tempo de validade e de 6 anos de vazio.
ASS.: Kase
O SMMP AINDA EXISTE?
E O PRESIDENTE É O QUE FOI ELEITO OU É O "PISTOLEIRO"?
AO MENOS O "PISTOLEIRO" AINDA SE PERCEBE O QUE QUER (QUE NÃO DEVE SER PROPRIAMENTE A DEFESA DA CLASSE!!!);
O OUTRO NÃO SABIA DO QUE FALAVA E ERA CONFRANGEDOR...
ONDE ESTÃO AS REIVINDICAÇÕES QUE O SINDICATO DEVE FAZER POR MELHORES CONDIÇÕES SALARIAIS OU, AGORA, COMO NO TEMPO DO "ZÉ DOS BIGODES", TAMBÉM NÃO É OPORTUNO?
ONDE ESTÁ A TOMADA DE POSIÇÃO DO SMMP NA DEFESA DA MAGISTRATURA DO MP (E NÃO SÓ DOS SEUS ASSOCIADOS), SEM MEDO DA ACUSAÇÃO DE CORPORATIVISMO, NUM MOMENTO EM QUE PARECE ESTAR A PREPARAR-SE UM GOLPE NA AUTONOMIA DESTA MAGISTRATURA, COMO É A VONTADE DA "SINDICATA", DOS ADVOGADOS E DA CLASSE POLÍTICA QUANDO ALGUNS DOS SEUS MAIS "ILUSTRES MEMBROS" FORAM APERTADOS?
O PRESIDENTE DO SMMP FOI UM E R R O DE CASTING.
COM TODO O RESPEITO, SAIA, POR FAVOR.
Já aqui tenho dado algumas bicadas à actual direcção do SMMP, mas daí a dizer que nada tem feito a favor da classe,vai um enorme passo para a injustiça, a dar por quem só não vê por má vontade, que não tenho. Subscrevo, pois, Nicodemos e J. Yoryko, mas ainda assim não deixo de estar com o Anonymous que lançou o apelo (bom slogan de campanha, não? nos tempos popularuchos e mediáticos que se avizinham...):
por um presidente com "tomates".
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