Vejo-te no longe, na noite
escura,
mesmo sabendo que não
existes,
delírio de amor, talvez
loucura,
a morte lenta de uns olhos
tristes.
Quero morrer agora, nascer
depois,
frio como um carro de
combate,
onde não há lugar para
dois,
num coração de
milhafre.
Anónimo, séc. XXI
03 agosto 2004
Milhafre
Marcadores: carteiro (Coutinho Ribeiro)
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2 comentários:
Um anônimo desiludido, este que lhe entregou este poema, Sr.Carteiro.Imagino os olhos fundos com o brilho da mágoa , as costas abatidas do cansaço, a barba por fazer. Ele era assim ? : )
Ah sim, e obrigada.
Ainda bem. :)
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