Aumenta a pressão corporativa de juízes sobre o Ministro da Justiça e o Governo a propósito da nomeação de uma extranea, por mais competente que seja, para a direcção do Centro de Estudos Judiciários (a ler aqui e aqui).
21 outubro 2004
Braço de ferro
Marcadores: L.C.
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6 comentários:
Os sindicatos devem meter-se nesta questão?
Porquê?
O presidente da ASJP, em entrevista ao O Diabo de terça feira passada:
"D.- COm a proliferação e indiferenciação dos poderes onde é que fica o poder judicial?
BC- O poder judicial permanece como algo à parte, que ainda não foi minado pelo poder económico."
A gente lê e não acredita, nesta pérola.
E ainda há outras! Sobre a independência dos juizes por exemplo, diz o presidente distinto da ASJP:
"primeiro que tudo há que definir o que é a independência dos juizes (...)
E depois começa a elaborar a sua noção do que é a independência dos juizes!
Isto é demais! É prosápia a mais; é vaidade a mais; é o equivalente ao santanismo...voilà!
O Conselho de Gestão do CEJ é presidido pelo Presidente do STJ e nele tem assento um magistrado designado pelo CSM.
Ao que refere a comunicação social, o parecer sobre a indigitada directora foi votado por unanimidade.
Eu só queria entender...
Cadê a Kamikaze ? eu quérô sabê o qui pensa a KamiKaze...
Apesar das ondas aparentemente colectivas parece-me que será de falar de representantes dos juízes, ou de uma maioria de juízes, pois podem estar certos que éxistem juízes (prudentemente calados) que não concordam com esta linha.
O post refere «por mais competente que seja», mas se calhar o problema é mesmo esse o medo da competência e da capacidade intelectual, já que no CEJ existe entre pessoas competentes e uma provável maioria de incompetentes e impreparados que certamente se sentia melhor com um Mário Mendes...
E se no caso dos srs. procuradores existe uma maioria que não se revê nas posições do seu sindicato, isso não devia implicar uma reacção... na notícia do Público o sr. secretário-geral do respectivo sindicato inclusive tece considerações sobre a formação (indiciando que à partida não considera a futura directora com competência para o lugar, apenas, generosa ou arrogantemente conforme as perspectivas, lhe dando o «benefício da dúvida», talvez na expectativa de que a dra. Anabela se aproxime um pouco do alto quilate do dr. Plácido).
Quanto à ASJP continuo a pensar que não terá solidariedade para os juízes que aceitarem trabalhar sobre a direcção da leiga, pelo que...
Por falar em sindicatos, temos novo grupo excursionista ou quê? Verifiquem o site ou então vão directos a = http://www.smmp.pt/online/coloquios/29-311004programa.pdf
Será isto um programa de trabalhos?
A Kamicase está a gerir o silêncio???
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