Nove dias foi o tempo que estive sem ler jornais portugueses e sem aceder à internet.
Ontem, 6ª feira, ao retomar contacto (aliás, ávido, vá-se lá compreender!), uma sensação de irrisão acometeu-me. "Desligara-me" já no abrandamento mediático das ondas de choque do "caso Marcelo" e mergulhara no olvido dos fait divers diários que fazem as manchetes da nossa comunicação nacional, na difusa convicção que o panorama não podia piorar.
Anjinho...
Apanho, por alto (pelo que admito que posso não ter percebido bem), um comunicado oficial a desmentir a ocorrência de uma sesta do 1º Ministro, uma proposta deste no sentido de professores com "horário zero" (de que ele demonstrou desconhecer o significado) passarem a fazer assessoria dos magistrados (antes PSL dormisse a sesta do que estar em onirismo permanente), declarações de altos responsáveis governamentais a defender a governamentalização da RTP, mais desabafos ad hoc do PGR e os inevitáveis subsequentes esclarecimentos, títulos de notícias que não correspondem ao conteúdo das mesmas (na tentativa de colar o MP à posição da ASJP na questão da direcção do CEJ - ver, p. ex., aqui ), um "barão" da droga libertado por lapso judicial, o colectivo que há-de apreciar o recurso relativo à não pronúncia de Paulo Pedroso ainda por definir, Ferreira Torres que parece já ter saído da lavandaria e preparar-se para novas investidas municipais e mensagens cifradas na GLQL que ainda não tive tempo de tentar descodificar mas que, presumo, devem conter a chave para acontecimentos passados, presentes e futuros bem mais importantes... :)
Pensei escrever um post, mas eis que José António Barreiros me leu o pensamento :) e se antecipou no artigo que hoje publica no DN e cuja leitura recomendo vivamente a todos em geral e, em especial, aos «procuradores que, nas suas comarcas» "olham desanimados para o palácio de Palmela, receosos de que venha aí uma arremetida contra eles, e não haja ali quem os socorra."
E agora vou comprar o Expresso, que Souto Moura dá uma entrevista de alto risco (dito pelo próprio, ouço na TSF) e até o Venerável Irmão Manuel desabafa, desta feita, na GLQL, que se trata de uma pungente entrevista e que alguém devia explicar a Souto Moura que o excesso de honestidade é mesmo pecado.
Ontem, 6ª feira, ao retomar contacto (aliás, ávido, vá-se lá compreender!), uma sensação de irrisão acometeu-me. "Desligara-me" já no abrandamento mediático das ondas de choque do "caso Marcelo" e mergulhara no olvido dos fait divers diários que fazem as manchetes da nossa comunicação nacional, na difusa convicção que o panorama não podia piorar.
Anjinho...
Apanho, por alto (pelo que admito que posso não ter percebido bem), um comunicado oficial a desmentir a ocorrência de uma sesta do 1º Ministro, uma proposta deste no sentido de professores com "horário zero" (de que ele demonstrou desconhecer o significado) passarem a fazer assessoria dos magistrados (antes PSL dormisse a sesta do que estar em onirismo permanente), declarações de altos responsáveis governamentais a defender a governamentalização da RTP, mais desabafos ad hoc do PGR e os inevitáveis subsequentes esclarecimentos, títulos de notícias que não correspondem ao conteúdo das mesmas (na tentativa de colar o MP à posição da ASJP na questão da direcção do CEJ - ver, p. ex., aqui ), um "barão" da droga libertado por lapso judicial, o colectivo que há-de apreciar o recurso relativo à não pronúncia de Paulo Pedroso ainda por definir, Ferreira Torres que parece já ter saído da lavandaria e preparar-se para novas investidas municipais e mensagens cifradas na GLQL que ainda não tive tempo de tentar descodificar mas que, presumo, devem conter a chave para acontecimentos passados, presentes e futuros bem mais importantes... :)
Pensei escrever um post, mas eis que José António Barreiros me leu o pensamento :) e se antecipou no artigo que hoje publica no DN e cuja leitura recomendo vivamente a todos em geral e, em especial, aos «procuradores que, nas suas comarcas» "olham desanimados para o palácio de Palmela, receosos de que venha aí uma arremetida contra eles, e não haja ali quem os socorra."
E agora vou comprar o Expresso, que Souto Moura dá uma entrevista de alto risco (dito pelo próprio, ouço na TSF) e até o Venerável Irmão Manuel desabafa, desta feita, na GLQL, que se trata de uma pungente entrevista e que alguém devia explicar a Souto Moura que o excesso de honestidade é mesmo pecado.
6 comentários:
Pinto Nogueira, é consabido que sou anjinho, por isso acho que vou precisar da sua ajuda para tão árdua tarefa.O meu email está disponível no meu "perfil"...
Lerei :)
Estão mais abaixo.
O silêncio deve ser lido como acordo, ou reprovação? Já que se meteu, caminhe.
ANONIMUYS CONHECIDO
Ó Pinto Nogueira, é melhor passar a ler os posts até ao fim! pinto... dos albuquerques, capisce? Mas mesmo sem essa precisão final, era fácil perceber de quem falava o post e não era seguramente do PN!
Em regra gosto do que escreve e tenho aqui feito muitas referências elogiosas a posts seus (e sempre com claras referências também à fonte, a GLQL). Outros muitos partilham a mesma opinião. Mas quanto a certos comentários seus... já chega de pensar que por aqui tudo gira à sua volta e que o estão (estamos a atacar) caramba!
Ah, já agora: Pinto Nogueira,não faço a mínima ideia do que fala, quando se refere a uma decisão que terá sido publicada a 20 de Outubro. Nem quero fazer,aliás. E tenho dito.
Espero que "caia em si" e que voltemos todos a um relacionamento blogoesférico (mais) saudável.
Ainda bem, Pinto Nogueira, pois estava a ficar seriamente preocupada consigo. Afinal fui eu que não entendi a que post(s) se referia, mas acho que a confusão é legítima (sei que mangadalpaca foi "vítima" do mesmo engano), como se podia perceber, se não tivesse entretanto apagado os seus comentários anteriores!(era só pegar na expressão que usou para referir o post cuja leitura me recomendava e a usada em comentário ao post "guru" por LC).
Quanto aos dois posts cuja leitura anteriormente me recomendara, imagine que pensei que eram da GLQL, pois só assim fazia sentido, para mim, no contexto do meu post. Não admira que não os tenha encontrado...:)
Procurarei então amanhã, se me for possível (razões ponderosas fazem com que não me seja possível continuar na net, por ora e por hoje), aqui no Incursões, para ver se percebo alguma coisa desta charada e não maçamos mais os nossos leitores com estes imbróglios que nem os próprios destinatários entendem, como se viu.
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