30 dezembro 2004

Breves

No Público:
«A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) exigiu hoje a divulgação urgente do resultado integral da auditoria ao processo de colocação de educadores e professores (...).
"Os docentes e os portugueses em geral têm o direito de conhecer as consequências, as responsabilidades e os responsáveis técnicos e políticos pelos graves prejuízos causados às escolas públicas, à educação e ao país", escreve a Fenprof numa carta aberta à ministra da Educação, em que exige que os resultados da auditoria e do inquérito ao processo de colocação dos professores sejam conhecidos o mais rapidamente possível "para que este novo concurso [para o novo ano escolar] não resulte em novo desastre".
A federação alertou para a proximidade da data dos concursos para o próximo ano lectivo, recordando que a equipa “responsável pelo processo" será a mesma deste ano, a quem a Fenprof acusa de "enorme incompetência política".
No passado dia 23, o ministro da Presidência, Morais Sarmento, anunciou a divulgação das conclusões do relatório da auditoria ao concurso de professores. No mesmo dia, a ministra da Educação revelou que afinal o referido documento não podia ser tornado público por ter sido classificado como confidencial.»

No Público e no DN:
«O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais congratulou-se hoje com a decisão do ministro da Justiça de desbloquear 800 vagas para oficiais de justiça.
O ministro, recordou o sindicalista, "comprometeu-se em Setembro que teria a situação resolvida até ao final do ano e cumpriu a promessa".
O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais sublinhou ainda reconhecer que a resolução deste problema "só foi possível pelo empenhamento deste ministro", recordando os frequentes contactos do ministério com o sindicato para resolver a situação dos 600 funcionários judiciais em situação precária.
As 800 vagas criadas hoje pelo Ministério da Justiça absorvem os 572 funcionários judiciais que se encontravam desde há quatro anos em situação precária, sem vínculo e sem possibilidade de progressão na carreira. Além disso, às restantes vagas podem concorrer os que fizeram curso e estágio mas que acabaram por não concorrer a oficiais de justiça por não aceitarem preencher lugares em situação precária.»

«As 800 vagas encontram-se consagradas num despacho conjunto do primeiro-ministro e do ministro das Finanças e da Administração Pública, Bagão Félix.»

1 comentário:

Primo de Amarante disse...

Alguém se lembra do que constava sobre os erros nas listas de colocação dos professores? Dizia-se que a introdução de uma espécie de "cunha informática", que permitiria desviar para determinada escola um professor, tinha "baralhado" o progama e daí os erros persistentes.