Hoje fui jantar a Guimarães. Com o puto, o meu filho, o João Pedro. Com o meu amigo Zé Carlos, a Olga e o Zé Pedro (o Zé Carlos é o jcp deste blog), a Nelinha - minha amiga dos tempos de Coimbra, médica, para além disso - , com as amorosas filhas dela, com os sempre simpáticos amigos dela, que ainda foram mais simpáticos quando, atravessada a primeira impressão, fomos para Braga, na casa da Nelinha - uma casa bonita, que ela faz com que seja sempre mais bonita -, e bebemos uns copos e dissemos parvoíces e falámos mal da vida alheia e aceitámos que jantámos mal e eles combinaram a passagem de ano, em que não vamos estar juntos, porque não é a hora de estarmos juntos, ainda que nos tivessem convidado e a Nelinha gostasse de nos ter por lá, como nós gostávamos de estar por lá, se as coisas tivessem sido feitas a tempo. Não foram.
Voltei para o Porto com o jcp, e a Olga que conduzia, e o Zé Pedro que dormia e o "meu" João que se dedicava a perguntar difíceis, género Mosteiro da Batalha, e lá tive que recordar a história e falar de Afonso Domingues - e, vá-se lá saber por quê - da Ponte da Arrábida e das outras pontes do Porto. Coisas complicadas que o jcp, homem das histórias, ainda que com febre, ajudou a resolver.
Ah. O que eu queria dizer, mesmo, é que Guimarães pode não ser o berço da nacionalidade e essas parvoíces (?) todas, que D. Afonso Henriques era bastardo, blá, blá: mas o que é verdade é que Guimarães, neste Natal, é a cidade mais bonita de Portugal (mesmo os bracarenses admitem...): tem um centro histórico lindíssimo e uma luz de Natal como nunca vi... Vale a pena ir espreitar. Mesmo que se jante mal.
30 dezembro 2004
Luz em Guimarães
Marcadores: carteiro (Coutinho Ribeiro)
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