a memória da família reunida entre as ilusões e as luzes a iluminar a árvore. a alegria dos olhares infantis habitando o brilho. o júbilo.
a mãe, o pai, a reinarem sua generosidade. seu amor colado nos nossos sorrisos. nossa gratidão, nosso enlevo, girando entre os pais, papai noel e a criança pequenina que nascera naquela data num estábulo entre pastores.
minha emoção recolhida no fundo do peito ao pensar nos que lá não estavam, nos que não recebiam nada a despeito da canção: “seja rico, seja pobre, o velhinho sempre vem...”. o consolo de levar no outro dia a alguns, parte do que acendia nossos olhos.
hoje pai e mãe não estão. somos nós os pais e mães. e tudo em que creio é no amor, na felicidade em torno da mesa, compartilhados os risos, ainda creio no homem.
não tenho ilusões. há nossas crianças encantadas, o calor inestimável da família, o vinho a soltar nosso espírito, o abraço que gostaria de abraçar a humanidade, dado aos irmãos. minha família reunida, meus amores.
e sempre o aviso em voz muito mansa:
filhos, lembrem-se dos que não recebem.
silvia chueire
24 dezembro 2004
natal
Marcadores: L.C.
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