24 dezembro 2004

Voando sobre o Natal

Espero, ansioso, que o Natal passe. Apetecia-me adormecer hoje e acordar só depois, depois do tempo da festa, quando a policromia das árvores de Natal já se apagou, quando o mundo já voltou à normalidade morna, quando a minha sala de jantar no shopping já não estiver invadida por estranhos, quando as filas de trânsito amainarem. Apetecia-me, sobretudo, que a angústia dos que não têm festa morresse, a minha e a de todos os outros que querem voar sobre o Natal.
Espero, ansioso, que o Natal exista. Para todos aqueles que amo. Para todos aqueles de quem gosto. Para aqueles que gostam do Natal.
E, por isso, transfiro para vós - para os que merecem -, todos os afectos deste Natal. Tenham um Bom Natal, seja lá o que for que isso signifique para cada um.

2 comentários:

Silvia Chueire disse...

Que estes dias sejam pacíficos, Carteiro.
Abraços,
Silvia

Mocho Atento disse...

Que o Natal te dê o que procuras.
A culpa não é do Natal.
Deus nasce para todos.
Feliz Natal