19 janeiro 2005

Da angústia

Debruçaria meu corpo na janela,
a olhar o rio, o porto, o mar.
A olhar a foz que já não há.

E tudo seria um filme.
A cinematografia da angústia,
crescendo inexoravelmente.
Enquanto eu me despisse.

Todos os céus
e céu algum.

Silvia Chueire

1 comentário:

Silvia Chueire disse...

Carteiro e LC,
Obrigada pela atenção da leitura e das palavras. Muito.
Meu abraço,

Silvia