Andava triste por não ter podido assistir no Coliseu de Lisboa à interpretação, por uma grande orquestra mundial (ONF) e um grande Maestro (Chung), da 5ª sinfonia do meu compositor preferido: Mahler. Isto até ler o Crítico, em particular nesta parte:
Nota muito má para o público, o concerto não teve um segundo de música pura. Houve apenas um pouco de Mahler num oceano de tosses. Parecia o S. Carlos nos anos setenta. Existem medicamentos supressores da tosse. Não consigo compreender os selvagens que vão a um concerto sabendo que vão tossir a noite inteira. Vão porquê? Sabendo que se atormentam a si e ao restante público. Serão masoquistas? Sádicos?
É demais, basta!
Mais uma vez acabaram em ovações clamorosas e gritaria tormentosa, sairam a rir, satisfeitos, ainda bem. Isto depois de terem passado o concerto a tossir.
Sem comentários:
Enviar um comentário