Repouso do poeta
Onde os cavalos do sono
Batem cascos matinais.
Onde a manhã se entreabre
Em casa, pomar e galo.
Onde na fonte soluçam
As anémonas do pranto.
Onde um lúcido menino
Propõe uma nova infância.
Ali repousa o poeta.
Ali um voo termina,
Outro voo se inicia.
José Paulo Pães
In: Panorama da Nova Poesia Brasileira
06 janeiro 2005
Para fazer despertar a Eugénia
Marcadores: Primo de Amarante (compadre Esteves-JBM)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Pois despertou, compadre. Obrigada pelo belo poema. Aliás, notei também o anterior do mesmo autor. : )
Enviar um comentário