No último dia da Campanha eleitoral, sem motivação para participar em comícios, nem para entrar nas “festivas” manifestações de rua, acabei por ser levado por um amigo a um debate, organizado pelos rotários de Espinho sobre “globalização e reconhecimento multicultural”. O tema propiciou uma reflexão frutuosa e, quando se concluía que a cultura era mais determinante na afirmação dos povos do que a economia, alguém levantou a questão das crianças “índigo”. Desconhecia essa tipologia de crianças. Foi dito que o seu padrão de comportamento indica-nos que há mudanças biopsicológicas na natureza humana: uma interacção baseada na competição, na inveja e no poder está a desaparecer. Uma nova forma de estar na vida parece apoiar-se numa tendência natural para perceber que a fonte da felicidade não está nos bens materiais.Qual o meu espanto, quando, hoje, na revista “XIS”, do “Público”, encontro um artigo sobre este tipo de crianças, “Crianças de um novo mundo”.Eis um assunto interessante para retemperar forças num dia reservado à reflexão.
19 fevereiro 2005
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1 comentário:
Está na pág. 36/37. Penso que já há muita gente precocemente “índigo”.
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