São árvores e folhas e homens,
a substância das coisas
iluminadas pela luz.
Conspurco-os com as minhas tentativas,
porque nada mais sei da vida,
a não ser ter olhos e ver.
A não ser a memória fotográfica de uns dias
e essa precisão de dizê-la.
E esse confronto com a insuficiência.
O nascer do sol ignora os homens
e seus dramas liliputianos.
Coloca poesia lá,
no espaço privilegiado da percepção.
No claro-escuro
do quadro que jamais pintarei.
do poema que não sei escrever.
Silvia Chueire
15 fevereiro 2005
Poesia
Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
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1 comentário:
Obrigada, LC. Só hoje consegui deixar aqui o comentário, depois de muitas tentativas.
Abraços,
Silvia
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