25 fevereiro 2005

Psicólogos: intervenção em meio judiciário

Como devem os psicólogos fazer a avaliação de arguidos, vítimas e testemunhas de processos crime? Através de entrevistas gravadas e de testes especialmente aplicáveis a esta população, ou por meio das chamadas "provas projectivas" baseadas na interpretação de manchas ou desenhos? As opiniões dividem-se e dão lugar a uma polémica que se fez ouvir, ontem, na Universidade Lusófona, em Lisboa.
A discussão em torno da avaliação psicológica no âmbito judiciário tem ganho, cada vez maior relevância em toda a Europa, quer no que respeita aos modelos utilizados, quer em relação aos problemas éticos que levanta. Este tipo de avaliação está a tornar-se num elemento essencial para a aplicação da lei tanto na área criminal, como nas áreas cível, de família, de menores ou laboral.
(...)
Uma "bolsa" de psicólogos vai começar a funcionar junto da Ordem dos Advogados a partir do próximo dia 1 de Março

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Uma curiosidade: como se terá processado a escolha dos psicológos que vão integrar a tal "bolsa"? No site da OA não encontro qualquer referência à dita, muito menos a algum processo de candidaturas ao lugar. Deve ser azelhice minha :(

3 comentários:

Silvia Chueire disse...

É bom que se discuta cuidadosamente matéria de tamanho interesse. Parece-me que, independentemente dos meios técnicos, se testes, entrevistas, acompanhamento, usados pelos psicólogos, o que é necessário é que estes sejam profissionais experientes, as circuntâncias deste tipo de intervenção ou atividade são demasiado importantes.
Aqui abaixo coloco o link para um artigo pertinente, apesar de um tanto específico, que eu lera há uns meses.

http://www.gradiva.com.br/brandao.htm

Silvia Chueire

Kamikaze (L.P.) disse...

Obrigada ao Rui do Carmo pelo esclarecimento e à Sílvia pelo link :)

Silvia Chueire disse...

Nem precisava me agradecer, Kamikaze. O site www.gradiva.com.br é um bom site, com textos de qualidade sobre psicanálise, filosofia (alguns), apesar de muitos não serem tão recentes ,são bons. Encontrei aquele sobre a atuação da psicologia na Justiça há alguns dias.Coube bem neste blog depois do seu post.
Abraços,
Silvia