Hoje sinto frio. Um frio que começa nos pés e que sobe. Mesmo assim, recuso-me a ligar o aquecimento, coisa que dispenso sempre, seja em casa seja no carro. No carro, aliás, o ar condicionado já está avariado há uns tempos e nem sequer me lembro de o mandar arranjar.
Provavelmente, a partir de amanhã vou arrepender-me de não providenciar o ar condicionado do carro. Vou atravessar Espanha pelos sítios mais frios de Espanha, de uma Espanha que, tanto quanto leio nas notícias, está gelada. Paciência! Mesmo quando sei que já não tenho o "sangue-na-guelra" de outros tempos, dos tempos em que desafiava a estrava, o frio, a neve e as noites escuras dos Pirinéus.
Tal como Rui do Carmo, gosto de estradas e de áreas de serviço. Procurarei nas áreas de serviço o calor que poderá faltar-me na longa caminhada. E, além disso, vou ter o tempo demasiado ocupado para ter tempo de sentir frio, tenho uma empreitada pela frente, uma empreitada que terei de cumprir o mais rapidamente possível. E o melhor possível.
Hoje sinto frio. Muito frio. Como só senti um dia em Paris e outro dia em Estrasburgo.
(Mesmo assim, eu, que sou avesso a coisas manuais, consegui ligar pela primeira vez o alarme de minha casa. Mas tive que ler, ler o manual de instruções, uma vez e outra vez...)
Daqui a uns dias eu volto. Devo voltar. Até lá, divirtam-se. Se eu apanhar um computador a jeito, talvez envie um olá...
(Ah! Espero que Rui do Carmo seja muito bem sucedido nas suas novas funções de jornalista especializado)
02 março 2005
Até já, companheiros
Marcadores: carteiro (Coutinho Ribeiro)
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4 comentários:
Bem que já me tinha querido parecer que vexa é um tanto masoquista.
Que viagem seja boa, carteiro. E o frio pouco.
Abraços,
Silvia
Boa viagem. Falaremos em trânsito pelas Espanhas.
O dr. Rui do Carmo agora é jornalista? Será que vem para o Diário de Notícias??
Um abraço
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