14 março 2005

VIVAM APENAS

Vivam, apenas
Sejam bons como o sol.
Livres como o vento.
Naturais como as fontes

Imitem as árvores dos caminhos
que dão flores e frutos
sem complicações.

Mas não queiram convencer os cardos
a transformar os espinhos
em rosas e canções.
E principalmente não pensem na Morte.
Não sofram por causa dos cadáveres
que só são belos
quando se desenham na terra em flores.

Vivam, apenas.
A Morte é para os mortos!

José Gomes Ferreira

(surripiado daqui)

1 comentário:

Silvia Chueire disse...

Um belo poema. E com o qual concordo. Há que se fazer esta exortação, para que as pessoas se lembrem. Por mais que compreendamos as dificuldades.
Abraços,
Silvia