22 março 2005

VOLTAIRE (1694 - 1778)

3 comentários:

L.C. disse...

Para o compadre esteves.

Amélia disse...

Um grande texto - onde se diz a que é, a meu ver, a mais bela definição de tolerãncia:
«Não penso como tu; mas era capaz de dar a minha vida para que tenhas o direito de pensar como pensas» (cito de cor, mas é mais ou menos isto).Grande Voltaire (a mais de um título)- quem depois estragou tudo foram os do período do terror(Robespierre & Cia)- será essa fatalmente o destino de todas as grandes revoluções que se dizem e querem «libertadoras»?

Primo de Amarante disse...

Obrigado compadre Lemos. Eu conheço a obra e percebi aonde pretendeu chegar. Continuo a pensar que o filósofo da tolerância é Locke e, quando publiquei na Afrontamento "A carta dsobre a tolerãncia de Locke, no seu contexto filosófico (já nem sei se é assim o tíulo, uma vez que se esgotou o livro e ofereci todos os exemplare que tinha), tive ocasião de ler a obra de Voltaire na tradução de Martins Fontes. Penso que o Locke tem uma outra obra importante para se compreender a tolerância "Identité et différence" publicada pelas Éditions du Seuil. Espero que a nossa comadre Amélia a conheça.Estou a trabalhar este ensaio. Pretendo ligá-lo às questões do multiculturalismo e do interculturalismo. Para já apaixonam-me as suas referências a Santo Agostinho, o filósofo da Idade Média com que mais me identifico (talvez por envejar o seu passado, pois já não vou a tempo do "tempo perdido"!)