Abre muito brevemente, na mesma rua da Farmácia de Serviço, um novo e conceituado estabelecimento especialmente dedicado às nossas gentis leitoras e clientes. De seu nome Au Bonheur des Dames, será (não mais uma mas) a retrosaria que todas V.as Ex.as irão preferir e frequentar. Os cavalheiros só serão admitidos se acompanhados por Senhora ou Menina (se maior de catorze anos ou com mais de quarenta quilos de peso). Não há limites de idade, nem de estado civil. Faz-se tão só uma prevenção dirigida às senhoras que optaram pela vida religiosa e/ou contemplativa: os artigos em venda e exposição (rigorosamente seleccionados e exclusivamente importados de Paris, Roma, Berlim, Londres e Nova Iorque) têm um toque de elegância e charme pouco condizente com a austeridade escolhida por quem se devota a uma vida de oração e penitência.
O estabelecimento a que gostosamente vimos fazendo referência dedica-se ao ramo de retrosaria e similares e tem por proprietário o nosso prezado assinante Sr. Manuel Heinzelmann, antigo sócio gerente da botica já aludida, a qual continuará a cargo do prático de farmácia e sócio trabalhador Sr. MCR que aproveita a ocasião para informar todos os seus amigos e clientes da iminente chegada da receita nº 6 que, espera, continuará a suscitar o agrado de todos os clientes e especialmente dos que andam muito achacados de urticária como o Sr. LC a quem o escorpião amarelo (scorpius africanus insaciabilis) não dá descanso. Daqui se manda a esse nosso estimado cliente desejos de rápidas e definitivas melhoras.
07 abril 2005
Au Bonheur des Dames (apresentação)
Marcadores: Au bonheur des Dames, mcr
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8 comentários:
Meus caros,
É de mim, ou a azia institucional tomou conta deste espaço que eu tanto prezo???
Um abraço
Carlos Rodrigues Lima
Intervenções como a do primeiro comentário só podem caracterizar quem o escreve. Também eu, em data longinqua, fui directamente visado com comentários do género e, como defendo que não devo querer para os outros o que não quero para mim, venho repudiar esta trauliteira diatribe que não interessa a ninguém e muito menos prestigia quem a faz. Eu não sou magistrado, mas fico triste.
Triste e... já agora, apreensivo!
Haja serenidade. O País precisa, os portugueses precisam, os magistrados precisam, os advogados precisam e os jornalistas, mais do que todos, precisam
Outro abraço
Carlos Rodrigues Lima
Gostaria de lhes dizer, como mais ou menos recém admitida e chegada ao Incursões que não ando a perceber nada do que se está a passar e do que percebo… bom, o mínimo que posso dizer é que não é nada agradável. Toda essa energia gasta em comentários azedos, mais ou menos directos, mais ou menos indirectos, de que servem? Se a energia gasta fosse canalizada para algo de construtivo não seria bem melhor? Desculpem o desabafo, mas estava-me atravessado. Sei que, numa análise imediata, nada disto é comigo, mas de facto, acabo também por ser envolvida porque todos os dias vou ao Incursões e, quase sempre com imenso agrado. Veja-se o caso da Farmácia de Serviço nº 5, veja-se o caso dos poemas lindíssimos que nos são oferecidos tão amavelmente. Todavia, nas minhas últimas idas cheguei a ficar desalentada. Duas opções: continuar e reforçar os contributos ou dizer adeus. Como este último é para quem morre e eu acho que estou bem viva, aqui me têm. Mais uma vez desculpem a intromissão, gostaria que não levassem a mal. O meu desejo é muito simples: pedir para que quando queiram atirar uma pedra pensem sempre que têm várias opções. Porque não escolher uma construtiva?
Concordo com os restantes cronistas do Incursões.
Comentários como o do primeiro deste post são inclassificáveis e dispensáveis neste espaço.
Por mim, recém-chegada, não entendo nada das alusões feitas implícitas ou não.Mas sentindo-me assim alheia, e também pouco tedo contribuído para o grupo, pergunto-me se valerá a pena continuar por aqui...
Por enquanto só me pergunto...
Cara Amiga: um blogue não se avalia por um texto sequer por dez. Avalia-se por tudo o que lá vem. que a mão não lhe trema. Isto é um forum de pessoas livres que só ganhará com a sua voz.
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