17 abril 2005

certeiro

a mão súbita a travar-me
alguma coisa como lágrimas
ou o que seja.
o golpe certeiro da memória
na noite
de quarto crescente
agudo entre estrelas.
o baque na boca
do estomago,
indescritível.
algo entre o aperto
e o vazio.

a tua falta não tem hora
para mostrar-se,
nem a minha angústia.


silvia chueire

2 comentários:

Amélia disse...

BELO, SÍLVIA!Beijo

Silvia Chueire disse...

Obrigada, Amélia.Muito.

Beijos,

Silvia