Estamos todos convocados para os intensos festejos do primeiro aniversário do incursões. Eu, que não sei fazer bolos e muito menos cantar os parabens a você, pois desafino mais do que uma britadeira asmática em dia de nevoeiro, entendi que a minha pobre contribuição assumiria a forma escrita. Ora tendo à mão um conjunto semi-inédito de textos com o sugestivo título de "Gaudeamus igitur", e não estando descontente com ele, resolvi publicá-lo com regularidade até ao dia do opíparo banquete no "Tromba Rija" em terras da nossa colega Amélia.
Trata-se de um conjunto de desenfadas crónicas onde se relatam as aventuras de um honrado cavalheiro de nome Manuel Heinzelmann nos intrincados e labirínticos domínios do Direito Comparado, melhor dizendo, na Faculté Internationalle pour l'Einseignement du Droit Comparé, conspícua instituição dependente do Conselho da Europa e apadrinhada pelas melhores universidades da Europa, América e Ásia.
Gaudeamus igitur quer dizer, para quem não sabe ou já se esqueceu, "alegremo-nos, pois" o que me parece um excelente programa. É igualmente o primeiro verso de uma canção goliárdica que ainda hoje corre toda a Europa, ou quase, como hino oficioso de estudantes.
Este "gaudeamus.. para além duma inicial dedicatória, vai por esta ocasião dedicado a LC que tão fidalgamente me convidou e acolheu neste espaço, à Kamikaze, fada madrinha que pacientemente me tem explicado os mistérios gozosos da blogoesfera (signifique isto o que significar) ao Manel Simas Santos que foi o meu padrinho no blogue. Ora aqui está uma trindade como bem pouco de santo mas simpaticamente humana.
Os textos que aí chegarão referem situações e personagens reais, com um leve halo de fantasia, como Eça mandava: são amigos queridos que, espero, se tornem também vossos. O mundo povoado de amigos por esse ror de latitudes e longitudes fora, torna-se mais pequeno, mais aconchegado e definitivamente melhor.
Gaudeamus igitur!
Manuel Heinzelmann
18 maio 2005
o primeiro tem de ser a sério
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