12 junho 2005

lua árabe


uma lua árabe
pendura-se no céu negro do outono,
sua majestade
sobre a noite dos homens.

as noites ignoram
minha epiderme fluida,
o pensamento imerso em ti,
o desejo que se estende
neste corpo, humano.
descortinam um silêncio
armado de maravilhas pendentes.



silvia chueire

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