06 julho 2005

de carrinho

ABC e o seu Ministério da Justiça vão de carrinho -notícia do Correio da manhã - ler aqui

Quem dera...

5 comentários:

Mocho Atento disse...

"Ao CM, fonte do meio judicial, solicitando anonimato, considerou os onze motoristas “um verdadeiro exagero”, aproveitando para criticar os quatro motoristas ao serviço do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), presidente e dois vice-presidentes, “muitas vezes para irem até St.ª Apolónia [desde a Praça do Comércio, onde fica o STJ)"

Mocho Atento disse...

"Já depois de empossado como ministro, Alberto Costa fez-se transportar, no passado dia 5 de Maio, de automóvel e motorista a uma cerimónia no Conselho Superior de Magistratura, no Largo do Corpo Santo a escassos 250 metros de distância do Ministério daJustiça, ou dois quarteirões, no Terreiro do Paço.
A distância era de tal modo curta que a jornalista de um canal televisivo chegou a perguntar ao ministro se: “tem medo de andar a pé?”.
Na mesma cerimónia do CSM, também os secretários de Estado Adjunto do ministro da Justiça, Conde Rodrigues, e da Justiça, Tiago Silveira, se fizeram transportar em automóvel do Ministério , cada um na sua própria viatura." in CM

josé disse...

Não me chateia nada que tenham carros e motoristas e assessores e sei lá mais o quê...
O que me chateia a valer é sensação de falta de classe; de falta de rigor e de princípios; de falta de competência para o cargo; de falta de noção do que significa a divisão de poderes, tendo em conta os antecedentes macaenses e a explicação serôdia que não satisfaz e que alguns dizem falseada.

Isso é que chateia!

L.P. disse...

E a mim o que me chateia é não haver verbas - muitas vezes irrisórias face a certas despesas sumptuárias ou simplesmente desnecessárias dos gabinetes ministeriais - para pagar despesas inerentes ao funcionamento da própria justiça, ficando parados, à conta disso, processos até com réus presos (verba para traduções, para a inenarrável saga da transcrição das cassettes, para peritagens, para deslocações no âmbito de investigação - se for ao estrangeiro, mesmo em económica, então nem se fala...-, para transporte de processos confidenciais de dezenas de volumes,para o orçamento da PGR, do qual dependem o Dciap e o NAT e para muitas outras coisas bem mais prosaicas das quais depende o normal andamento dos processos).
Em suma, o que me chateia é não haver dinheiro para nada e, quand mêmme...

jcp (José Carlos Pereira) disse...

Afinal, segundo o “Público” de hoje, parece que a história está mal contada. O ministro só tem um motorista para si próprio e até se diz na notícia que “segundo documentos consultados pelo Público, o ministério dispõe de menos dois motoristas que os seus dois últimos antecessores”.
Esta correcção não invalida que a imprensa e os cidadãos devam estar sempre atentos à realidade e exigir o máximo rigor na gestão dos recursos humanos e materiais colocados à disposição dos governantes e demais altos cargos da administração.