Por essa bandeira «liberdade, igualdade e fraternidade» os melhores da nossa espécie fizeram progredir a moral e a justiça social. Este património deve ser aprofundado por forma a que a liberdade não se separe da igualdade e esta da fraternidade antropocosmica. A Revolução Francesa deu um rumo ao nosso viver e tornou-se numa luz que apontou para a frente, para o desenvolvimento de novos horizontes de solidariedade entre as diferentes formas de vida nesta nossa casa-comum (oikos). Depois dos direitos políticos, cívicos e sociais, precisamos do espírito de S. Francisco de Assis a promover a harmonia entre a geosfera, a biosfera e a noosfera. É pela inteligência e liberdade que a criatividade vai transformando o mundo. Precisamos de saber orientar esse movimento transformador pelo zelo que promova a salvaguarda do direito das gerações que nos sucederão ao bem viver nesta casa-comum. É este o novo horizonte de sentido que temos de dar à trilogia da liberdade, igualdade e fraternidade.
14 julho 2005
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