Título do artigo/entrevista de Alberto Costa ao Diário Económico de hoje.
"O Governo tem planos para a legislatura que podem não incluir Souto Moura. Ministro garante que é preciso dar um novo impulso ao MP. Os primeiros meses de Alberto Costa à frente do Ministério da Justiça têm sido difíceis. A decisão de encurtar as férias dos juízes provocou um movimento de contestação que está longe de ficar resolvido. Mas há outro problema sobre a mesa, igualmente delicado porque tem o processo Casa Pia como pano de fundo: a relação conturbada entre o PS e o Procurador-Geral da República. Embora num tom prudente, Alberto Costa deixa entender que o Governo não renovará o mandato a Souto Moura." (continua na edição em papel do D.E.)
Souto Moura tem mandato até Setembro 2006. Nesta entrevista ao Diário Económico, ABC dá a entender que, caso o Governo quisesse renovar o mandato de Souto Moura, este estaria disponível para continuar. Ao Governo e a ABC não importa que tal não corresponda minimamente à verdade, importa sim passar a ideia de que Souto Moura "sai corrido"....
Como o nosso carteiro já referiu aqui no Incursões, neste postal que vem a propósito reler, já não é novidade que o Governo não só não proporá a renovação do mandato de Souto Moura, como está empenhado em substituí-lo a curto prazo, concretamente já antes das eleições presidenciais (obviamente para não ter que negociar com o novo PR, ao que tudo indica, Cavaco Silva, o nome do novo PGR).
Novidade será que Jorge Sampaio (depois de ter dado já um primeiro revés nas intenções do PS, ao vetar o nome de Rui Pereira, indicado pelo Governo para substituir desde já Souto Moura), terá manifestado agora a sua indisponibilidade para substituir o PGR antes do termo previsto do mandato.
Quanto ao perfil adequado de um PGR, opinou recentemente Nicodemos, aqui no Incursões (a reler, bem como aos comentários...).
04 julho 2005
Souto Moura está no final do seu mandato
Marcadores: kamikaze (L.P.)
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