11 novembro 2005

Gravatas

Ando, claramente, a especializar-me em coisas que não têm importância nenhuma. A observar coisas que não têm importância nenhuma. Agora, deu-me para reparar que, ao contrário dos advogados e dos juízes, os procuradores - mesmo em serviço - andam cada vez menos de gravata, usam cada vez mais calças de ganga e - curioso! - cabelo muito curto. Será mero acaso, ou será para ficar com mais ar de investigadores? Ou será que as gravatas estão em desuso? Cá por mim, sempre que sei que não tenho de ir a tribunal, evito... (E não gosto de ver advogadas de gravata... :-)

3 comentários:

xavier ieri disse...

Para que serve uma gravata se não apenas para vestir a vaidade ou para cumprir um hábito?
Afinal, não passa de um trapo pendurado ao pescoço e sem qualquer préstimo.
Serve ainda para disfarçar:
É que há por aí muito cabrón e muito fdp e muito bandido disfarçado atrás de gravatas...

o sibilo da serpente disse...

As coisas que nós aprendemos quando nos dedicamos a observar coisas sem importância...! Mas uma coisa é certa: também há muito cabrón e muito fdp sem gravata. É a tal coisa: o hábito não faz o monge.

M.C.R. disse...

foi um alívio ver que FMC não descrimina quem usa gravata. Obrigadinho, FMC. Eu uso gravata (aliás foi esses mesmo o maior gozo da minha vida quando ia às reuniões da Comissão Nacional do MES de gravata. Jesus que olhares pesados!)
Devo dizer em abono da verdade que tenho frio que me farto no pescoço de tal modo que no inverno quando ando sem gravata uso lenço de pescoço.
O que me parece insuportável é a obrigatoriedade da gravata. Ou a de não a usar como foi proclamado pelo ayatolah Komeiny que achava a gravata um símbolo de infiéis...