Não cheguei a conhecer Carlos Cáceres Monteiro, a não ser do que li escrito por ele, sobretudo nos velhos tempos do Jornal, ainda eu estudante de Coimbra, e quando os jornais também distinguiam os de esquerda e de direita e eu lia todos. Sei apenas que era um grande jornalista, um grande repórter e um grande editor. Cáceres Monteiro morreu demasido novo, aos 57 anos. Fica aqui a minha homenagem ao grande jornalista.
04 janeiro 2006
Cáceres Monteiro
Postado por o sibilo da serpente
Marcadores: carteiro (Coutinho Ribeiro)
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5 comentários:
Conheci-o e tinha por ele admiração e estima.
A propósito (ou a despropósito) de passamentos, vejam bem os amigos esta sentença que nos envergonha a todos; eu que trabalho com o Direito Administrativo, considero esta sentença indigna de um Estado que se afirma ser de Direito (?!!)
Alguém quer colocar um postal acerca disto? Bem gostaria...
Ai Conselheiros do STA!!! Que vergonha!!!
"O Supremo Tribunal Administrativo (STJ) negou o pedido de inde-mnização a um homem que contraiu o vírus HIV2 em consequência de uma transfusão sanguínea, realizada em 1986 no Hospital de Santo António, no Porto." (DN de hoje)
dlmendes
Cáceres Monteiro era, de facto, um grande jornalista e repórter que também acompanho desde os tempos d"O Jornal". Era também um comentador equilibrado nas análises políticas que fazia. Os testemunhos de quem o conheceu bem retratam ainda um homem e um companheiro excepcional.
Caro amigo Delfim: Também reparei na sentença. Mas já nada estranho. Inverteram-se os valores: o homem não é o fim último, mas o meio que só serve para justicar a existência do aparelho da justiça.
Com o Cáceres já são três dos principais jornalistas de O Jornal que se vão. Relembro: Fernando Assis Pacheco e Afonso Praça.
E que falta cá fazem... quanto mais não fosse para tratar do canastro (metaforicamente) aos autores da sentença trazida pelo nosso amigo Delfim.
Alguem duvida da exactidão daquele título do Daniel Filipe: "Pátria, lugar de exílio"?
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