Duarte Lima propôs que se legislasse no sentido de pôr fim às escutas telefónicas, como meio de investigação criminal. No seu entender, só se deveria aceitar as escutas nos casos de «terrorismo organizado, tráfico de droga e crimes de sangue». Ficava de fora a investigação através de escutas dos crimes de corrupção, tráfico de influências e criminalidade económica.
Já agora, por que não propõe o referido deputado que a lei deixe de considerar crimes a corrupção, o tráfico de influências e a fuga ao fisco?!... Se esta matéria, sem a colocação de escutas, é de difícil prova, acabe-se com a criminalização do que se torna incriminável. Ou seja, democratize-se esses crimes, para que eles não sejam só de funcionários que fazem um jeitinho ao pessoal.
30 janeiro 2006
Para a correcção de uma proposta
Marcadores: Primo de Amarante (compadre Esteves-JBM)
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3 comentários:
Caro Compadre,
Permita-me a ironia: acabar com a descriminalização de toda uma série de delitos até poderia ajudar a combater o défice...saía mais barato ao Estado, que assim já não necessitaria de afectar recursos às polícias, por exemplo! Dispensávamos assim uma série de DCIAP’s, “TICÕES”, “PJ’s” e quejandos...e toda a pafernália inerente...já agora “ o “zé da esquina” e de “colarinho banco” também agradecem...
Estamos num “beco sem saída”!
Estou de acordo. Precisamos de tornar as contradições mais contraditórias, para que percebam que não nos deixamos enganar.
Um abraço.
Vindo de um figurão destes, nem outra coisa se esperaria? Não foi este que também foi apanhado a fugir a uns impostositos?
São muitos anos a viver à conta do OGE ou seja, à nossa custa.
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