07 fevereiro 2006

Regalia do ano




Indo finalmente ao encontro dos anseios dos juízes, M.J. oferece a todos os magistrados um relógio de ponto digital.

Postado por Kamikaze (L.P.)

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6 comentários:

o sibilo da serpente disse...

(Do SINE DIE)


Zelo a mais
Devo dizê-lo com toda a frontalidade: sou contra a tão (hoje) badalada "greve de zelo" nos tribunais. É um comportamento que só degrada ainda mais a imagem de magistrados e oficiais de justiça junto da população. Para nós, magistrados, o Governo não é o "nosso" patrão, nós não trabalhamos para o MJ ou para o Governo! Não temos que estar "motivados" ou "desmotivados", conforme o MJ sorria ou faça cara feia para nós. Nós não somos funcionários (mesmo os oficiais de justiça são, e eles tendem a esquecê-lo quando isso importa desvantagens, um corpo especial). Temos de assumir o nosso estatuto por inteiro. Assumir a condição de funcionários-burocratas, ainda que como forma de "luta", tem um custo demasiado alto. Quem não quer ser funcionário não veste "mangas de alpaca"! Se as veste, não se pode queixar...


Publicado por Eduardo Maia Costa

7/2/06
Conservador disse...

Pois claro...de punhos de renda, muito diálogo, muita treta. Mas foi assim que durante anos que reinou silêncio. Magistrados respeitáveis etc. etc. blá blá..: é ver as casas de magistrados degradadas, é ver tribunais sem mínimas condições sanitárias, é ver tudo e mais alguma coisa, basta olhar o que o silêncio provocou. Sou pessoalmente contra a coisa das 17.00h., pois sou favorável à paragem de distribuição até que o Governo dê um pingo de lucidez.PARAGEM DE DISTRIBUIÇÃO não significa não trabalhar, significa que no dia xyz não entram mais processos, até os que se encontrarem pendentes reduzirem em 50%. O risco corre por conta de quem legisla e quem governa. Desconfio dos que seapresentam com a conversa da dignidade e do orgão de soberania. INDIGNO é o que se passa HOJE. Ponto Final.

7/2/06
Informática do Direito disse...

Este post é, na minha opinião, bastante infeliz.
Para já, não há greve de zelo nenhuma - o Maia Costa engoliu a isca e a chumbada que a propaganda jornalística atira para aí a eito.
Depois, a que propósito é que a escolha de um horário de trabalho, seja ele qual for, implica a assunção da condição de funcionário?
Era o que faltava que Juízes e Procuradores não tivessem a liberdade de escolher o seu horário de trabalho.
A única novidade é que agora estão a fazê-lo colectivamente e sob os holofotes de uma imprensa hostil.
Que ao que parece consegue convencer muito boa gente.

7/2/06
Informática do Direito disse...

Aceito.
Sou um previlegiado.

7/2/06
C.M. disse...

Ai Luis Luis! Que graça! Gostaria de saber quantos "tachos" tem você como engenheiro...trabalha ali, trabalha acolá, "à balda"...DEVE FAZER OS "HORÁRIOSZINHOS" QUE ENTENDE...Declaração de rendimentos? Atenção FISCO!!!

O problema está na grande litigiosidade que existe neste País e nas imensas "bagatelas" que enchem o Código Penal. Não há esforço humano que possa compensar a enxurrada de processos que inundam os Tribunais!

Na parte cível, esta está, desde há muitos anos, transformada em "cobradora do fraque" das grandes empresas, nomeadamente das "Vodafones" e "TMN's", e das sociedades financeiras de aquisição a crédito...(SFACS).

Se querem uma justiça de “robots”...

O drama – um entre vários – deste País são aqueles que falam daquilo que não sabem, mas convencidos da sua superior ignorância...

8/2/06
C.M. disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
8/2/06

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