Afinal, o Governo adiou a decisão sobre as futuras competências da Polícia Judiciária e sobre a possibilidade de os contactos com a Europol e Interpol passarem para a alçada do Gabinete Coordenador de Segurança, ou seja, da tutela do Ministério da Justiça para o Ministério da Administração Interna.
Conclusão: não tecendo aqui considerações sobre a bondade da medida, a nível de política criminal e da possível “promiscuidade” entre o poder político e a investigação criminal, o certo é que, neste País, quem tem poder negocial ou possibilidade de exercer uma qualquer chantagem sobre o poder instituído, é que vence.
Desgraçadamente, bate-se sempre nos mais fracos, nos mais desprotegidos.
Naqueles que não oferecem “perigo” de uma qualquer retaliação.
Conclusão: não tecendo aqui considerações sobre a bondade da medida, a nível de política criminal e da possível “promiscuidade” entre o poder político e a investigação criminal, o certo é que, neste País, quem tem poder negocial ou possibilidade de exercer uma qualquer chantagem sobre o poder instituído, é que vence.
Desgraçadamente, bate-se sempre nos mais fracos, nos mais desprotegidos.
Naqueles que não oferecem “perigo” de uma qualquer retaliação.
2 comentários:
UI! Devo ter tocado numa corda sensível!..................
Em tempo: criticar é fácil; fazer é o mais difícil... (justificava-se um brocardo latino, mas pode não ser entendido...ahahah).
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