Desenho o teu nome de cor
com o lábios.
Escapa-me da boca
quando não espero.
Desenho palavras com a pena
- a mesma que inscreveu
meu percurso em ti -
à sombra de árvores antiqüíssimas,
feito chama a escrever um caminho
veloz
na ravina que arde.
Tudo que faço é desenhar o sonho.
Tu não sabes.
Silvia Chueire
25 março 2006
Desenho
Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Bem visto: somos nós próprios que desenhamos o sonho ou os sonhos das nossas próprias vidas. Temos liberdade para tal. Mas Esperamos que a usemos bem...
Obrigada, Rui.
O sonho é a nossa maior liberdade, Delfim. Intocável. Não o usamos para o bem ou para o mal. Apenas o sonhamos.É quando não mais o fazemos que usamos o mais da nossa liberdade, já no âmbito da ação. E o sonho não é ação. Quer sê-lo mas não o é.
Um abraço grande e obrigada pela leitura.
Silvia
Enviar um comentário