O nosso filósifo, Agostinho da Silva, morreu em 1994 (três de Abril).
Afirmou ele o seguinte: “o que eu quero é que a filosofia que haja por estes lados arranque do povo português, faça que o povo português tenha confiança em si mesmo, entendendo por “povo português” não apenas os portugueses de Portugal, mas também os do Brasil, laçados de índios e negros, os portugueses de África, tribais e pretos, como também os da Índia, de Macau e de Timor.”
Ora, “cousa” extraordinária! Mesmo que já não exista fisicamente o nosso Portugal do Minho a Timor, ele vive, afinal, em todos aqueles que se sentem portugueses ou tributários da nossa cultura. Grande Agostinho da Silva! São homens como este que " da lei da morte se vão libertando"...
Lembro-me daquela frase de Agostinho da Silva, aqui posta “em tempos” pela “nossa” Kami: “Não sou ortodoxo, não sou heterodoxo: sou do paradoxo!
Na verdade, as “cousas” nunca são lineares. E, se porventura assim as considerarmos, estaremos a empobrecê-las irremediavelmente.
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