Não tenho jeito para acusar ninguém. Aliás, as minhas acusações em crimes particulares raramente são acompanhadas pelo MP, o que é a prova mais do que evidente da minha inépcia persecutória (às vezes é o MP que se engana, mas isso não vem ao caso...). Também não tenho jeito para julgar ninguém e raramente o faço. Tudo, sobretudo, quando não conheço os contornos todos do problema. Mas alguma coisa me diz que, mais logo, quando os jornais chegarem às bancas, haverá algumas perplexidades com o funcionamento da justiça em Portugal. Num concreto processo muito mediático, a acusação pública corre o risco de ficar mal na fotografia. Outra vez. Mas, insisto: não acuso ninguém e menos julgo alguém. Haverá razões, por certo. E eu fico à espera para ver quais são.
23 maio 2006
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2 comentários:
Estas fontes (nocturnas)do nosso Carteiro!...
Fontes de quando o sol de põe,mais concretamente.
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