Fui ver "António Bispo do Porto", peça levada à cena no Teatro do Campo Alegre, pela companhia Seiva Trupe. Gostei de ver a peça. Aliás, gosto imenso do teatro, que mantém aquele fascínio da contingência e da imediação entre actores e público.
O texto dramatúrgico apresnetado revela, na minha modestíssima opinião, alguma fragilidade, na parte em que só é compreendida a narrativa por quem já conhece a biografia de D. António. É no entanto excelente na apresentação e resumo do pensamento (cada vez mais actual) do grande Bispo do Porto.
Os actores são excelentes, embora alguns gestos me tenham parecido demasiado forçados ("teatrais"). Porém, noutros momentos, a coreografia revelou grande beleza.
Pena é que na sala estariam umas duas dezenas de pessoas ( e pouco mais).
E era importante que se fosse mais ao teatro!
À margem: a praga dos arrumadores não nos larga nem à porta do teatro. Tem de se arranjar solução para esses indivíduos que não têm qualquer necessidade (pois não querem manifetsamente ser ajudados, porque isso implica que assumam compromisssos) e que vivem da extorsão sobre os seus concidadãos. Não se consegue circular livre e descansadamente na cidade.
Voltando ao assunto, podemos ler em www.seivatrupe.pt : "ANTÓNIO, Bispo do Porto - a SEIVA TRUPE, indo ao encontro de muitas sugestões e pedidos, estreou no dia 10 de Maio, precisamente o dia do centenário do nascimento de D. António Ferreira Gomes, um espectáculo sobre a vida e obra desta invulgar figura e hoje muito justamente considerado um dos vultos de maior importância do pensamento português do século XX."
03 junho 2006
António Bispo do Porto
Marcadores: mocho atento
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2 comentários:
bons olhos o leiam, Mocho, bons olhos.
A Igreja sempre teve, e tem, e há-de ter, maravilhosos pensadores...Assim houvesse quem os lesse, despido de preconceitos: neles haveria de encontrar a Verdade!
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