Estavam todos cheios de pressa, os telefones estão calados, mandei tudo embora e fiquei a digerir duas boas sentenças que chegaram hoje, e arranjei um tempinho para vir aqui meter conversa, depois de ter estado debruçado na varanda a ver gente que caminha apressada e poucos carros, e a ouvir os primeiros sons dos martelos e a sentir o cheiro vago de mangericos.
É o princípio da noite de S. João. Eu que nem sou tripeiro, nem o tripeiro típico e que até nem tenho sotaque, confesso que o S. João nunca me deslumbrou por aí além. Nunca fiquei muito aborrecido quando me marcavam diligências em comarcas fora do Porto em dia de S. João, creio que no ano passado - podendo - não fui a lado nenhum e, por isso, não vivo muito a festa.
Vai ser diferente este ano. Não só vou ao S. João, com o meu João, como vou mesmo para o centro da festa, com uma troupe que não arranjou coisa melhor que não fosse um restaurante na Ribeira, ali mesmo ao lado do Douro de onde vai saltar o fogo de artifício do Porto e de Gaia que, este ano, Rio e Menezes deixaram-se de coisas e optaram por fazer o espectáculo em conjunto. Lá vou ter de aguentar as marteladas, pois então...
3 comentários:
Solidário consigo. Em Braga.
Cresci bem perto do centro da festa. Fiquei vacinado.
Há largos anos que nem por lá passo por estes dias (noites).
Profissionalmente, acerto a agenda com afazeres por outros lados.
A vantagem (ou não!) de se ser liberal.
Já agora, manjerico. Lapso muito comum.
Bom feriado!
Como é lindo o amor, a amizade, a fraternidade, a família, os filhotes, os amigos...este meu amigo põe-me- sempre a sonhar...
poIS, MANJERICO. oBRIGADO pela correcção.
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