Quem vive no Porto e conhece o nó do Regado da VCI, onde esta via se entronca com a Via Norte, sabe que ali decorreram obras significativas durante largos meses. Ter-se-á gasto naquelas obras vários milhões de euros, com o objectivo de melhorar a circulação automóvel e eliminar erros anteriores que faziam daquele nó um dos pontos negros da VCI.
Numa obra destas exige-se planeamento e rigor na definição do novo traçado. Um trabalho porventura mais complexo do que quando se projecta uma obra nova. Ora, acontece que o resultado conseguido é péssimo. Se o trânsito melhorou em algum sentido, a verdade é que piorou bastante em outros, particularmente no acesso da Via Norte à VCI, sentido Freixo-Arrábida.
Esse acesso começa por ter uma faixa de rodagem, alarga-se em poucos metros para três faixas e estreita-se novamente para uma faixa uns metros adiante para permitir a entrada na VCI. Escusado será dizer que, em hora de ponta matinal, aquilo que fluía mais ou menos bem passou a ser um verdadeiro inferno para os automobilistas.
E agora? A Estradas de Portugal gasta o nosso dinheiro à toa e não apura responsabilidades? Neste país, é normal que assim seja…
23 junho 2006
Obras sem planeamento
Postado por jcp (José Carlos Pereira)
Marcadores: JCP (José Carlos Pereira)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Caro JCP,
Dou-lhe os parabéns por ter reparado que as novas estradas normalmente têm patetices como essas.
A culpa é dos técnicos que temos (e com Bolonha será pior!)
Já no acesso da AIP para a VCI a estrada passa de 2 vias para uma. Para que serve o desperdício? É simples: segundo um especialista me informou, serve para que o engarrafamento seja mais curto (os carros acumulam-se mais em menos espaço!)
Ás vezes, há vantagens em ser "naïf".
Ainda não vi o novo nó. Dantes de Porto para Valença passava-se bem e o regresso também não era mau. Será que piorou? Bem capazes disso são eles...
Mocho a sua hipótese é perfeitamente sinistra... ah, ah, ah!!
Enviar um comentário