“O regime de que o mundo precisa para sair do atoleiro em que está metido é realmente o da Monarquia Portuguesa anterior a D. João I (este já bastante infectado de Europa) (...) Acima disso, o município, clara e inteiramente "republicano". Como "coordenador geral" e "inspirador" o Rei (...)”.
Que dizer deste pensamento ecléctico de Agostinho da Silva, que pretende fundir, num todo coerente, o que se lhe afigura de mais importante e valioso nas duas correntes?
Amanhã, Dia de Camões, textos inéditos de Agostinho da Silva, reunidos no livro “Viva a República! Viva o Rei!”, da autoria de Teresa Sabugosa, vão estar disponíveis na Feira do Livro em Lisboa.
São textos já elaborados no ocaso da vida daquele filósofo.
Através dos mesmos, percorremos questões políticas, filosóficas (como o interesse pela questão do divino, o sentido da vida, e o destino de Portugal). E, é claro, a questão do melhor regime político-constitucional para este cantinho da Europa.
Uma boa obra para comemorar o Dia de Portugal, o Dia de Camões, o génio da Pátria, que a representa na sua dimensão mais esplendorosa e gloriosa. Que se perdeu na bruma espessa do Tempo...E não se avista, no horizonte, nenhum (desejado) D. Sebastião que, desta feita, evite um qualquer Alcácer Quibir...
Amanhã, Dia de Camões, textos inéditos de Agostinho da Silva, reunidos no livro “Viva a República! Viva o Rei!”, da autoria de Teresa Sabugosa, vão estar disponíveis na Feira do Livro em Lisboa.
São textos já elaborados no ocaso da vida daquele filósofo.
Através dos mesmos, percorremos questões políticas, filosóficas (como o interesse pela questão do divino, o sentido da vida, e o destino de Portugal). E, é claro, a questão do melhor regime político-constitucional para este cantinho da Europa.
Uma boa obra para comemorar o Dia de Portugal, o Dia de Camões, o génio da Pátria, que a representa na sua dimensão mais esplendorosa e gloriosa. Que se perdeu na bruma espessa do Tempo...E não se avista, no horizonte, nenhum (desejado) D. Sebastião que, desta feita, evite um qualquer Alcácer Quibir...
2 comentários:
confesso caro DLM que não vou, nem nunca fui, á missa do Agostinho da silva. Lamento muito, deve ser defeito meu, mas nunca me pareceram convincentes as tomadas de posição dele, o seu discurso, as suas propostas. Deve ser inépcia minha pois vejo-me bem sozinho na maré enchente de elogios a que até o Público se associa.
Quanto á pretensa monarquia anterior a D João presumo que Agostinho não recorda que o pai de D Afonso Henriques vinha da Europa, que Afonso III o bolonhês vinha da Europa, que Dinis não tem nada a ver com Pedro I ou Fernando e que entre o pobre Sancho II e Afonso IV não há nada em comum.
E que foram europeus que ajudaram, e de que maneira, a conquistar Lisboa, Alcácer do Sal, Silves e boa parte do Algarve. E que o Porto a partir do reinado de Afonso III estabeleceu relações comerciais com a Inglaterra, reforçadas no reinado de Pedro I e de Fernando.
enfim o senhor Agostinho da Silva é quem é, e eu sou quem sou, como de costume: um perdedor...
Marcelo, obrigado pelo seu comentário. Acrescento que, creio bem, aqui no blog, não há perdedores nem ganhadores..."penso eu de que..."
Um abraço!
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