O José Manuel Alves chegou a Coimbra, para Direito, já eu por lá andava há um ano e trazia o João Elvas, vinham ambos de Tomar e eram amigos há muito tempo. Juntaram-se - eles e outros da mesma apanha - ao grupo rebelde que já por lá andava, que fazia mil e uma tropelias. O Zé Manel era o mais sereno de todos. Fizemos lutas políticas comuns, bebemos muitas cervejas, tivemos muitas namoradas, fizemos projectos de futuro, a vida afastou-nos, ele ficou por Coimbra, eu vim para o Porto e só de quando em vez nos encontrámos. Ele seguiu a política, foi presidente da Região de Turismo do Centro e deputado. Falámos pela última vez há dois ou três anos. Sim, a derradeira vez. O Zé Manel da Arega morreu no passado dia 25, vítima de doença prolongada. Aos 44 anos. Disseram-me via telefone, na passada sexta-feira. Até sempre, Zé Manel.
03 julho 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Um abraço, caro Amigo
Meu caro amigo Coutinho Ribeiro:
Ao olharmos para as pessoas e coisas que nos rodeiam, deparamo-nos inevitavelmente com a morte.
Ela é o que de mais próprio possuímos.
O importante é que a nossa vida não seja estéril. É necessário que ela deixe rasto, que tenha sido útil. Que ela tenha servido de modelo e de ensinamento ao nosso semelhante.
Contudo, a morte é apenas uma despedida material…ainda que a morte seja a despedida definitiva de pessoas amigas e queridas. Contudo, pela ressurreição, Deus promete acolher-nos nos seus braços…
Foi por ter tomado, não há muito tempo, consciência da falta de perenidade da vida que vivo cada vez mais de forma intensa cada dia.
Carteiro,
Meu grande abraço,
Silvia
Enviar um comentário