02 julho 2006

Espírito Guerreiro

Portugal de novo com espírito guerreiro!

O segredo de Luiz Felipe Scolari para a boa prestação da nossa Selecção reside no "espírito guerreiro dos jogadores".

É assim que este explica o êxito desta equipa, classificada entre as quatro melhores do mundo.

E dizem por aí mal de Scolari! Que ele tem um discurso infantil, que ele é um pobre crente, que é conservador!
Pois podem ter a certeza de que foi ele que instilou esse espírito ganhador ao longo do tempo, nos nossos jogadores.

Ora tomem lá!

Apliquemos agora, a todos os sectores da sociedade, este “espírito guerreiro”, nomeadamente na economia, na educação e na política (esta última para fazer face a esses façanhudos de Bruxelas) e Portugal renascerá das cinzas!

É que Portugal não nasceu por acaso. Nasceu, antes, a régua e esquadro. Nasceu para servir um determinado propósito na História da Humanidade.

De facto, Portugal "deu novos mundos ao mundo" e iluminou este quando atravessou o mar ignoto.

Portugal é um hino ao valor do Homem perante o mundo. Com efeito, desta “Ocidental praia Lusitana” ainda temos “aqueles que por obras valerosas se vão da lei da Morte libertando”.


Nota: Ricardo voltou a ser herói, entrando para a História como o primeiro a defender três "penáltis" num Mundial. Um feito que, ao que parece, não foi suficiente para a Fifa designar Ricardo como o homem do jogo… é por estas e por outras que Portugal tem de voltar a dominar a cena mundial, em diversos capítulos. Para ser respeitado!

1 comentário:

M.C.R. disse...

Meu Caro DLM
Eu não sei se os países nascem de propósito ou por acaso. Agora Portugal ter sido feito a régua e esquadro já me parece demais.Demasiadamente geométrico. Tanto mais que a fronteira se foi consolidando durante décadas e décadas para não dizer durante dois séculos bem puxados.
E essa de nascer para servir um oculto fim... o de dar novos mundos ao mundo pede alguma correcçao para não dizer contenção... V. por acaso pensa que os portugugueses inventaram outras plagas? Ou antes tiveram, isso sim, o excelente bom senso de recolher toda a informação disponível e ir tacteando a costa de África para, a certo momento (Quíloa ou Melinde), arranjar um piloto bom que os levasse até ao outro lado do Índico?
Todos os países e povos, caro DLM, todos sem excepção, são hinos ao valor dos seus habitantes mesmo que não tenham tido um Camões para os celebrar.
E deixe-me que Lhe diga que sem Bruxelas estaríamos numa fossa penosa, bem penosa, não duvide. É o dinheiro de Bruxelas que permite a aparente (e às vezes real...) prosperidade que apesar de tudo vamos tendo.
Ricardo cumpriu bem o dever que se exige a um guarda redes. E teve sorte. Muita! Muitíssima. Os penalties normalmente entram na baliza, cerca de 96% ! Ele teve sorte e os ingleses tiveram azar. Fiquemo-nos por aqui e basta. Não vamos pôr a futebolice à frente de coisas bem mais importantes e duradouras. E deixe a Fifa em paz, Homem de Deus. A fifa é o que é e não há volta a dar-lhe. E afinal que glória tiraríamos se considerassem Ricardo o homem do jogo?
Baixava a taxa de analfabetismo? Morreria menos gente nas estradas? Sócrates passaria a ser socialista?

Um abraço