Domingo, fui à tourada na Póvoa de Varzim. Trânsito infernal, impossibilidade de encontrar estacionamento, legal ou ilegal, gratuito ou a pagar, lá consegui pôr o carro no parque privativo de um restaurante, após procura durante quase duas horas ao ralenti.
Muita gente, muita alegria! A praça estava cheia. A festa ia começar! E veio a desilusão. Os dois primeiros touros eram fracos. Rui Salvador e Cochicho cumpriram os serviços mínimos. Entra Rouxinol e sai-lhe um touro coxo. Não é exagero, o animal arrastava a perna traseira esquerda; não se mexia. O público protestou vivamente. O director de corrida insistiu em que a lide se fizesse. A vaia do público foi monumental. O cavaleiro saiu. Quando reentrou, saiu um touro em condições. A lide, impulsionada e fortemente apoiada pela assistência, foi uma beleza (a melhor da tarde). Esperava mais de Sónia Matias (já assisti a melhor exibição). Ana Rita, cavaleira praticante muito jovem, arriscou na equitação, mas mostrou que tem valor.
As pegas foram complicadas. Salvou-se a última, que mereceu o prémio que lhe foi atribuído. O público aguardou os resultados da atribuição dos prémios. Desta vez o juri coincidiu com a opinião do povo (nem sempre isso acontece).
E, no dia seguinte, a tourada não foi notícia. No Público apenas se referia a manifestação de activistas anti-tourada. Vi-os quietos e sossegados, em número suficiente para pegarem no cartaz que exibiam (contei oito, mas o jornal referia vinte).
25 julho 2006
Tourada em tarde de domingo
Marcadores: mocho atento
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2 comentários:
Não sou de touradas mas ainda sou menos dos anti-tourada. E não sou de touradas desde logo porque nunca percebi nada daquilo (também não terei feito nada para perceber...).
DE touradas, só gosto mesmo das pegas mal conseguidas :-)
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