A Judite conta, no seu blog Tangerina Doce como foi, ontem à noite, na SIC-N: "Eduardo Cintra Torres estava a ser entrevistado pelo Mário Crespo a respeito do processo judicial que a RTP moveu contra o crítico de televisão. Eis senão quando, Luís Marinho, director da estação televisiva, pede para entrar em linha e conversar directamente com o entrevistado. Cintra Torres acede ao pedido de Crespo e segue-se um lavar de roupa suja, quase tão embaraçoso como o 'Fiel ou Infiel' (...)».
Não tenho acompanhado de perto a troca de acusações entre ECT e LM a propósito da cobertura que a RTP fez dos incêndios, mas parece que ainda vou a tempo de perceber, uma vez que a coisa promete ir parar aos tribunais. Mas há uma conclusão a retirar: leio nos vários blogs que o momento foi dos melhores que a TV mostrou nos últimos tempos. E, aqui, já Marinho começou a perder. Como é que o director de informação da RTP ofereceu à concorrência um tão bom momento de televisão?
3 comentários:
Durante o noticiária de Mário Crespo não há concorrência possível.
Já durante o resto do dia... É bem melhor ver a RTP-N. Enquanto a SIC-N sobrevive ao Verão com fóruns atrás de fóruns, a RTP vai dando notícias.
No dia do sequestro num banco de Almada, já a N estava a dar a notícia com o directo possível - um jornalista ao telefone -, na SIC falava-se do Benfica ou do... nem sei o quê.
Tiro no pé, a sério, é ver dois jornalistas - em público, porque em privado é mato - esgrimirem argumentos daquela forma. Mais: é ver um jornalista garantir que em tribunal arranca do outro as fontes que lhe permitiram fazer um artigo. Isso é que é um tiro no pé da classe inteira.
Beijos carteiro
Gostava mesmo de ter visto a peixeirada. :-) Mas custa-me ver o director de informação da TV do Estado a ter este tipo de comportamentos. Tenha ou não razão relativamente à questão de fundo.
Realmente a N tem andado a funcionar bem.
beijos Ju
É verdade que o jornal das 9, com Mário Crespo, marca a diferença para os telediários dos canais generalistas. Só é pena que Crespo seja, por vezes, tão ostensivo na defesa das suas próprias convicções político-ideológicas.
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