David Pontes, do JN, escreve esta terça-feira sobre o carteiro. Não, não é nada comigo, trata-se daquele carteiro italiano que, em vez de distribuir a correspondência, guardou em casa mihares de quilos de cartas, telegramas, vales e afins. Como todos sabem, eu prefiro percorrer a dureza das calçadas, levar na mona que ponho a jeito a deixar qualquer simples postal que seja por distribuir. Mas, depois, Pontes parte para outra questão. E qual é? Tem a ver com o postal que escrevo abaixo [Contra quem?]. Ora vejam:
Nos alvores do "Apito Dourado", o Conselho Superior do Ministério Público e o Conselho Superior de Magistratura vieram pedir aos procuradores e juízes que se abstivessem de participar em órgãos de justiça desportiva . Não tiveram grandes resultados. Alguns dos protagonistas do passado continuam por lá, nessa casa mal frequentada do futebol, a ditar e desmentir leis, como carteiros que não entregam cartas. É pena. É um sinal da degradação a que chegou a nossa Justiça. A verdadeira, não a desportiva.
Nos alvores do "Apito Dourado", o Conselho Superior do Ministério Público e o Conselho Superior de Magistratura vieram pedir aos procuradores e juízes que se abstivessem de participar em órgãos de justiça desportiva . Não tiveram grandes resultados. Alguns dos protagonistas do passado continuam por lá, nessa casa mal frequentada do futebol, a ditar e desmentir leis, como carteiros que não entregam cartas. É pena. É um sinal da degradação a que chegou a nossa Justiça. A verdadeira, não a desportiva.
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