Sobre
inconstitucionalidades, funçoes do MP e mais, os nossos amigos Jose, Carteiro e Gomez polemizam com vigor aqui.
18 setembro 2006
Marcadores: kamikaze (L.P.)
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instância de retemperação
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12 comentários:
Boa discussão, sim senhor, É só de lamentar que seja por um assunto tão reles, tão mal cheiroso, tão (infelizmente) português.
Eu, que felizmente, já não exerço advocacia, e posso largar umas bojardas juridicas, faria como o caso do Código do Joaquim Namorado: para já prisão perpétua para todos e depois vê-se...
Esta gentuça futeboleira é quem mais manda na pátria desgraçada que os pariu. E são descarados.
tiro à peça neles!
E eu estou de acordo quando ao assunto mal cheiroso! Mas há regras, caro MCR. E há quem tenha o dever de as respeitar. V., agora, parecia eu quando falo das questões do Islão.
Pois...é isso mesmo: há regras que é preciso respeitar, nomeadamente as que contendem com os deveres de reserva que se aplicam a intervenientes processuais e não só.
É por isso mesmo que acho importante que se faça uma separação entre quem escreve na qualidade de mero cidadão, anónimo qb e a de quem escreve ancorado a uma profissão.
Da minha parte, fujo desta âncora como o diabo da cruz.
E às vezes é mesmo uma cruz, embora não me considere um diabo. Faço apenas de advogado do mesmo, às vezes e com gosto. Pelos assuntos que não pelo mafarrico...
Assim, folgo em ver o carteiro com a noção exacta destas limitações, mas por outro lado se fosse anónimo e desse apenas opinião desgarrada, seria mais livre.
Não concorda?
José: temo não ter percebido o sentido das suas palavras. Assim, não posso concordar ou discordar. Explique-me melhor, se for possível
É simples:
É sempre mais fácil e mais descontraído poder falar publicamente sobre os assuntos quando estamos de fora.
Mesmo com o risco de errarmos por não entendermos todas as nuances, somos mais livres em emitir opinião-porque completamente descomprometida.
Devo depreender, caro José, que não posso manifestar a minha opinião sobre um dos assuntos mais candentes da actualidade portuguesa, pelo facto de ser advogado no processo?
Ou que o tenho feito porque sou advogado no processo e motivado por essa qualidade?
Ou que nenhuma destas questões se colocaria caso eu optasse por escrever sob anonimato?
Já algum dia pressentiu, caro José, que eu tenha usado o blog para fortalecer as minhas posições pessoais ou profissionais?
Ainda não percebeu, caríssimo, que esta minha peculiar atitude de dizer o que penso, assinando por baixo, só é adequada a trazer-me dissabores - como efectivamente traz -, sem que daí retire qualquer vantagem?
Sabe o que acho mais, caríssimo? Acho que há organizações e corporações que lidam tão mal com as críticas - mesmo quando elas são bem intencionadas - que até dói.
Um abraço do XPTO (nome de código)
Acho que não deve depreender nada mais do que aquilo que escrevi e algo que escrevue agora, não condiz com aquilo que escrevi.
Só agora me dei conta de que será mesmo advogado nesse processo.
Já sabia antes que poderia ter algo a ver com o processo, mas continuo sem saber até que ponto; que arguido representa, etc. etc.
Mas sendo-o, é mesmo assim: não deveria escrever sobre o assunto.
Eu, pelo menos, não o faria.
Opinião mais frontal que esta, não encontra.
E acho que esta frontalidade vale uma discussão, amigo carteiro.
Assim: que argumentos apresenta para poder escrever sobre o assunto, nestas circunstâncias?
Os meus são estes:
1. Confusão entre aquilo que posso dizer no processo e o que posso dizer aqui.
2. Falta de espaço, aqui, para poder dizer o que poderia dizer no processo com mais detalhe e profundidade.
3. Inadequação do meio. Aqui, nunca se pode ser advogado a cem por cento, nem magistrado a cem por cento: falta-nos a legitimidade para intervir neste forum do mesmo modo que no processo.
4. Falta de contraditório adequado ou- o que seria bem pior- um contraditório em cima dos escritos e apresentado por quem quer que seja, em termos que podem muito bem não ser os mais adequados.
No entanto, se a escrita for quanto às inconstitucionalidades, como aconteceu, acho que o que escrevi não se aplica, pois o carteiro mesmo disse que não podia adiantar mais e o que escreveu não precisa de explicações.
De resto, não escrevi uma palavra a pensar na sua eventual posição processual, a não ser agora que mo diz e antes a propósito daquilo que entendo como correcto.
Não leve por isso a mal o que escrevi ou de algum modo "enviesado".
Valha-me Deus, José! E então o Sr. Procurador do dito processo também não deu uma entrevista ao Correio da Manhã sobre o caso? E do que escrevi sobre o assunto, nota-se alguma posição enquanto advogado no dito? Nada. São meras posições de um cidadão comum.
Parece-me que é tão adequado o meu comportamento, como o seu quando escreve sobre o perfil do novo PGR...
(Em privado, digo-lhe quem represento)
Meu caro:
É esse o argumento? Que o procurador do processo também já deu entrevista?
Se for esse, fica
a míngua...
Mas adiantando, sempre direi que a minha opinião sobre o perfil do PGR, é a de um cidadão anónimo ou menos que isso: anódino.
No entanto, se for a ver não se trata da mesma coisa. Não entro no processo de escolha do novo PGR. Não tenho qualquer dever de reserva sobre isso, como não tenho em relação ao novo presidente do STJ ou às tomadas de posição da PGR e deste PGR em particular em casos que não intervenho.
As diferenças são abissais, caro carteiro.
Por falar nisso, que acha do tal perfil?
Quanto ao perfil, caro José, não me pronuncio, porque não sei se está a falar a sério ou a brincar quando sugere o requisito da aptidão política no sentido que lhe dá.
Quanto ao mais, vou seguir o seu conselho: Não o de andar anónimo, mas o de estar calado.
A partir de agora só falo de miúdas e de carros e outras coisas que não sejam mal entendidas.
Abraço
E sabe que mais, caro carteiro?
Vou fazer o mesmo! Tal e qual.
Aproximam-se tempos de tenebrae...
Vou escrever sobre música que é o que mais gosto, a par de desenhos.
E quanto ao requisito da aptidão política já pode ver que não me enganei.
Stop. Finito.
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